Sindicato de professores de ensino superior adere à greve
Paralisação em universidades e faculdades também devem atingir professores da região do ABC
Os sindicatos que representam os professores do ensino superior dos municípios de São Paulo e do ABC decidiram aderir à greve geral, convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras entidades sindicais contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo governo Michel Temer (PMDB).
A categoria não paralisava as atividades para se manifestar. há 14 anos.
Segundo o Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP), a categoria não entra em greve há 14 anos.
Na cidade de São Paulo, unidades da Unip, Faculdades Rio Branco e Unisantana confirmaram adesão ao movimento – outras quatro ainda não decidiram.
No Grande ABC, que engloba os municípios de São Bernardo, São Caetano, Santo André, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, a orientação do Sindicato dos Professores (Sinpro-ABC) é a de adesão à greve geral.
Segundo o Sinpro-ABC, cerca de 80% dos professores das instituições de ensino superior sinalizaram que irão paralisar suas atividades. Nas cidades, os docentes da Anhanguera, Universidade Metodista de São Paulo, Fundação Santo André, Universidade Municipal de São Caetano do Sul e Uniabc vão parar.
A decisão das instituições de ensino superior foram tomadas ainda no início do mês, em 8 de abril.
Veja quem para na greve do dia 28 de abril:
Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP)
Os professores das escolas privadas do estado de São Paulo confirmaram que vão aderir à greve geral na tarde da última sexta-feira. Os pedagogos estão fazendo um trabalho de mobilização que envolve visitas às escolas e distribuição de boletins, adesivos e camisetas.
Além de São Paulo, professores de outros estados também irão paralisar as atividades, como os docentes do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Alagoas.
Federação dos Trabalhadores em Segurança e Vigilância Privada (Fetravesp)
Os trabalhadores dessa categoria também aderiram às paralisações da próxima sexta-feira. Em comunicado no site do sindicato, a federação pede que os trabalhadores participem do ato no Largo da Batata.
O sindicato confirmou a participação nas paralisações e no ato do Largo da Batata, juntamente à União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)
A federação confirmou que vai paralisar as atividades durante o dia 28 de abril para aderir à greve geral. Os cinco sindicatos filiados à FNP também irão participar da paralisação, como o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista.
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon – SP)
O sindicato irá paralisar suas atividades no dia 28 de abril, para aderir à greve geral.
Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes / ABC
Tanto o sindicato dos trabalhadores da região de São Paulo e Mogi das Cruzes, quanto os do ABC confirmaram que irão aderir à greve geral da próxima sexta-feira e participar da manifestação no Largo da Batata.
Sindicato dos Metroviários de SP
Os metroviários confirmaram a participação na greve. A paralisação será durante o dia inteiro. Os sindicalistas estão fazendo divulgação do ato nas estações de metrô e dentro dos vagões.
Sindicato dos Rodoviários
O Sindicato dos Rodoviários do ABC confirmou paralisação durante todo o dia 28 de abril. A greve irá atingir as empresas de ônibus de todas as cidades do Grande ABC.
Sindicato dos Bancários de SP e região
Os trabalhadores do sindicato também irão parar durante todo o dia de greve.
O sindicato irá antecipar a greve para o dia 26 de abril, às 22h, e promete manterá a paralisação por tempo indeterminado. As reivindicações da categoria incluem críticas à gestão da empresa, como proibição de férias até maio de 2018, defasagem salarial e congelamento de contratações de funcionários desde 2011.
Sindicato dos Servidores Municipais de SP
O sindicato confirmou participação na greve geral do dia 28, mas ainda não determinou se a paralisação durará o dia inteiro.
Sindicato dos Professores Municipais (SINPEEM) e Estaduais (APEOESP):
As duas categorias irão parar durante todo o dia 28 de abril. O protesto será contra as reformas do presidente Michel Temer e a reposição salarial.
Os trabalhadores filiados ao Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) decidiram nesta segunda-feira entrar em estado de greve. A entidade realiza nova assembleia na quinta para decidir se adere à greve geral marcada para sexta-feira
A categoria aprovou paralisação em assembleia realizada no último diz 19 e vai paralisar as atividades por 24 horas no dia 28
Sindicato dos Comerciários em Osasco (Secor) e em Sorocaba (Sincomércio)
Ambas as entidades são representadas pela CUT.
Sindicato dos Químicos de São Paulo
O sindicato aprovou o indicativo de greve em abril, em meio à campanha salarial da categoria.
O sindicato avisou as empresas da região que os trabalhadores decidiram parar após assembleia realizada há duas semanas.
Sindicato dos Eletricitários de São Paulo
Os trabalhadores do setor aprovaram em assembleia realizada no dia 12 de abril, por unanimidade, a paralisação para a próxima sexta-feira
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Jundiaí, Sorocaba, São Carlos e Vale do Paraíba
No ABC, houve assembleia em São Bernardo na última segunda feira. Os sindicatos do interior também decidiram atender à convocação da CUT, à qual são filiados.
Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo
O sindicato da categoria informou no último dia 20 os órgãos governamentais no qual tem trabalhadores – como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – sobre a decisão de paralisar as atividades.
Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos
Os aeroviários decidiram na última segunda-feira a aderir à convocação das centrais sindicais. A categoria abrange os profissionais das empresas aéreas que trabalham em funções como o check-in, auxiliar de serviços gerais, mecânicos de pista.
Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Os aeroviários do estado também vão parar na sexta-feira, segundo decisão da categoria em assembleia na última terça-feira. A recomendação é de interrupção de 100% das atividades.
Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo
Os motoristas vão suspender o trabalho a partir da meia noite de sexta-feira, e a paralisação será de 100%. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta quarta-feira.