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Sinais negativos dos EUA e nova investida de Trump contra o Fed abalam os mercados

PIB americano recuou no 1º tri do ano e inflação segue pressionada. Donald Trump volta a atacar o Fed, acusando o banco de “não saber o que está fazendo”

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 abr 2025, 11h12

Na véspera do feriado brasileiro, os mercados operam sob pressão com sinais negativos vindos da economia americana: o PIB do primeiro trimestre do país recuou 0,3%, registrando a primeira retração desde 2022, e a inflação acelerou para 3,4%. As principais bolsas americanas operam no vermelho e contaminam o humor do Ibovespa, que cede aos 134 mil pontos, penalizado adicionalmente pela queda do petróleo e do minério de ferro, que afeta pesos-pesados da bolsa como Petrobras e Vale.

O dólar ganha tração e era negociado com alta, cotado a R$ 5,67 às 11h, em meio ao clima de maior aversão ao risco com os dados da economia americana, que também registrou queda no número de vagas de emprego no setor privado (ADP), enquanto os salários continuam a aumentar. Por lá, o dia também é de maior cautela à espera dos balanços corporativos da Microsoft e Meta, duas integrantes do seleto grupo das sete magníficas, que concentram boa parte da capitalização do índice

O clima se agrava com mais uma reedição do embate entre Donald Trump e o banco central americano, o Federal Reserve (Fed). No dia em que completa 100 dias de seu retorno à Casa Branca, o republicano voltou a mirar o presidente do Fed, Jerome Powell, acusando-o de “não saber o que está fazendo” e de “manter os juros altos por razões políticas”. Ainda que os investidores já estejam habituados à volatilidade verbal de Trump, a repetição dos ataques alimenta incertezas sobre o rumo da política econômica americana.

No cenário doméstico, a conjuntura local mostra o mercado de trabalho elevando a taxa de emprego para 7% no trimestre encerrado março, resultado 0,8 ponto percentual maior que os 6,2% registrados no trimestre anterior (outubro, novembro e dezembro de 2024). Apesar da taxa ter se elevado, esse ainda é o melhor desempenho para um trimestre encerrado em março desde o início da série histórica do IBGE em 2012.

Com os investidores já reduzindo posições em função do feriado, o pregão desta quarta-feira se torna uma arena de curtíssimo prazo: cada dado, cada fala, cada balanço tem potencial para alterar o humor do mercado.

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