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‘Shutdown’ nos EUA: ausência de dado de emprego nesta sexta-feira dificulta leitura da economia

Paralisação do governo americano dificulta análises do mercado financeiro

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 out 2025, 11h27 - Publicado em 3 out 2025, 11h14

O mercado financeiro vai ter que esperar para ter acesso aos últimos dados de emprego dos Estados Unidos. A paralisação do governo do país — o chamado ‘shutdown’ — atrasou a divulgação do principal indicador do mercado de trabalho, o payroll, divulgado mensalmente pelo Departamento de Estatísticas de Trabalho. O dado de setembro, que seria tornado público nesta sexta-feira, 3, é muito esperado por analistas que tentam desvendar os próximos movimentos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), principalmente em contextos como o atual.

O Fed optou por um corte de 0,25 ponto percentual nos juros em meados de setembro — o primeiro do ano — alegando justamente que a desaceleração do mercado de trabalho era preocupante.

O financiamento do governo americano foi interrompido na meia noite de terça-feira, 30, uma vez que o Congresso do país não conseguiu chegar em um acordo sobre o orçamento. Segundo a lei americana, a ausência de um acordo implica em uma paralisação de grandes proporções. O ‘shutdown’ afeta o funcionamento de uma série de departamentos e agências federais americanas, incluindo a divulgação de dados macroeconômicos elaborados pelo governo, como referentes a emprego, inflação e consumo.

William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, sobre os impactos do Shutdown do Governo Americano. “Um fechamento por pelo menos 4 semanas ou mais geraria efeitos mais negativos pelo incremento de incerteza, dificuldade de leitura dos dados econômicos pressionando o Fed, credibilidade de instituições e tudo isso cobrando o seu preço no mercado”, diz.

O especialista aponta que a paralisação deste ano é mais grave do que as anteriores, por que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, orientou as agências federais a se prepararem não apenas para licenças temporárias, mas também para demissões em massa permanentes de trabalhadores não essenciais e o encerramento de programas considerados não prioritários.

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A próxima deliberação do Fed acerca dos juros americanos está marcada para o dia 29 de outubro. Atualmente, a taxa de juros local se encontra no intervalo entre 4% e 4,25%. Boa parte do mercado aposta em mais dois cortes de juros ainda neste ano, nas reuniões de outubro e dezembro. A tendência geral do mercado, que espera uma queda maior dos juros e tem apetite por ativos de renda variável, segue inalterada independente do ‘shutdown’.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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