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Setor público registra superávit primário de R$ 3,6 bilhões em março, graças a estados e municípios

Com a alta da Selic, juros da dívida pública subiram para 7,8% no acumulado de doze meses até março, ante 6,7% no acumulado até fevereiro

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 abr 2025, 09h33 - Publicado em 30 abr 2025, 09h04

O setor público consolidado apresentou superávit primário de 3,6 bilhões de reais em março. A cifra é o triplo do 1,2 bilhão de reais registrado em fevereiro e foi puxada pelo bom desempenho de estados e municípios, que obtiveram um saldo positivo de 6,5 bilhões de reais no mês passado. Já o governo central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central) acumulou déficit de 2,3 bilhões de reais, e as estatais, de 566 milhões em março.

Segundo o Banco Central, o desempenho do setor público no último mês não foi suficiente para melhorar seu nível de endividamento. A dívida líquida (DSLP), que representa o total de dívidas, menos as receitas, chegou  a 61,6% do PIB (Produto Interno Bruto), uma alta de 0,2 ponto percentual sobre fevereiro. A dívida bruta (DBGG), que engloba o governo central, estados, municípios e estatais, fechou março em 75,9% do PIB, com queda de 0,2 ponto percentual sobre o mês retrasado.

A alta dos juros também pesa no balanço. Em março, o setor público incorporou à conta, pelo regime de competência (isto é, não necessariamente houve impacto no caixa) juros nominais de 75,2 bilhões de reais, ante 64,2 bilhões de reais do mesmo mês do ano passado. No acumulado de doze meses até março, os juros nominais somaram 935 bilhões de reais, o equivalente a 7,8% do PIB. Como comparação, no acumulado de doze meses até março de 2024, os juros ficaram em 745,7 bilhões, ou 6,71% do PIB.

Também no acumulado de dozes até março, o déficit primário do setor púbico alcançou 13,5 bilhões de reais, representando 0,11% do PIB. O desempenho é levemente melhor que no acumulado até fevereiro, quando somou 15,9 bilhões de reais, ou 0,13% do PIB.

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