Setor de serviços tem 9º resultado positivo seguido e varia 0,3% em outubro

Maior setor do PIB, o volume de serviços avançou 2,2%, somando 19 taxas positivas consecutivas, segundo IBGE

Por Camila Pati SEGUIR SEGUINDO 12 dez 2025, 09h09 • Atualizado em 12 dez 2025, 09h53

Pessoa usando computador (iStockphoto/Getty Images)

O setor de serviços variou 0,3% em outubro, na comparação com setembro, marcando o nono resultado positivo seguido, período em que acumulou alta de 3,7%. Maior do PIB, o setor de Serviço é o que mais emprega no Brasil.

O resultado coloca o volume de serviços 20,1% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e renovou o patamar recorde da série histórica. Essa é a maior sequência de resultados positivos desde o período de oito meses compreendido entre fevereiro e setembro de 2022, quando houve crescimento acumulado de 5,6%.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira , 12, pelo IBGE. Frente a outubro de 2024, o volume de serviços avançou 2,2%, somando 19 taxas positivas consecutivas. O acumulado no ano foi de 2,8%. Em 12 meses, alta também de 2,8%, reduzindo o ritmo de expansão frente ao acumulado até setembro (3,1%).

O que explica o protagonismo dos transportes

O destaque do mês de outubro é o transportes (1,0%), que emplacaram o terceiro resultado positivo seguido, com ganho acumulado de 2,4%. “O transporte aéreo tem crescido por conta do maior número de passageiros transportados, o que se reflete em maiores receitas para as companhias aéreas. E o aumento das receitas das empresas de transporte rodoviário de cargas cresce, em grande medida, por conta dos fretes realizados para o escoamento da produção agrícola, que terá safra recorde neste ano, e de entregas oriundas do comércio eletrônico”, explica o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Os demais avanços vieram de informação e comunicação (0,3%), que reduziram o ritmo de expansão frente a setembro (1,2%); outros serviços (0,5%), que tiveram o quarto avanço seguido, com ganho acumulado de 3,4%; profissionais e administrativos (0,1%) e prestados às famílias (0,1%), ambos com ligeiros acréscimos após recuo no mês anterior.

(Matéria em atualização)