Setor de serviços perde força em agosto após atingir patamar recorde no mês anterior
Esta é a primeira retração observada desde fevereiro; dado veio abaixo da expectativa dos economistas, de um avanço de 0,1% para o período
O volume de serviços prestados no Brasil caiu 0,4% em agosto em relação a julho, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 11.
Esta foi a primeira retração observada desde fevereiro, e acontece depois de um avanço de 1,6% em julho, quando o volume de serviços alcançou o ponto mais alto da série histórica. O dado vem mais fraco do que o previsto por analistas, que projetavam avanço de 0,1% em agosto.
Na comparação com agosto do ano passado, no entanto, o volume de serviços cresce em 1,7%. No acumulado de 2024, o avanço é de 2,7%. No acumulado de 12 meses, o número é 1,9% maior que o registrado nos 12 meses anteriores.
Com o resultado, o setor de serviços encontra-se 15% acima do nível de fevereiro de 2020, pré-pandemia.
A maior queda mensal veio dos serviços de informação e comunicação, que cedeu 1,0% em agosto, depois de crescer 3,7% acumulado nos dois meses anteriores. A outra retração veio de transportes (-0,4%), que registra a segunda taxa negativa seguida. Por outro lado, outros serviços (1,4%) e serviços prestados às famílias (0,8%) registraram os avanços do mês.