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Setor de serviços do Brasil cai em junho com alta dos juros e menor demanda

Índice de Gerentes de Compras (PMI), da S&P Global Market Intelligence, caiu para 49,3 pontos em junho, patamar que indica contração

Por Ana Paula Ribeiro Atualizado em 3 jul 2025, 12h50 - Publicado em 3 jul 2025, 11h34

A atividade de serviços no Brasil apresentou uma ligeira queda de 49,6 pontos em maior para 49,3 pontos em junho, o que significa que o setor está no patamar de contração. O Índice de Gerentes de Compras (PMI), que mede as condições desses negócios, mostra que os empresários foram penalizados pelos altos custos de créditos e demanda mais acanhada.

Os dados da S&P Global Market Intelligence, responsável pela pesquisa, mostram que a queda estendeu a retração atual para três meses, o que representa o pior desempenho trimestral do setor desde o segundo trimestre de 2021.

Com menos pedidos e vendas, que também apresentaram uma leve retração, a inflação dos preços de produção apresentou uma leve desaceleração.

Pollyanna De Lima, da S&P Global Market Intelligence, explicou que a piora das condições enfrentadas pelo setor, com juros mais elevados e queda de demanda, são preocupantes, mas ocorrem junto com o arrefecimento da inflação.

“Esses fatores, juntamente com a eleição presidencial de 2026, prejudicaram a confiança empresarial. As empresas dos setores de manufatura e serviços do Brasil experimentaram uma aceleração nas pressões de custos, mas os aumentos nos preços de venda foram relativamente moderados. A inflação agregada recuou para a mínima em 20 meses em meio a um cenário de demanda e condições competitivas difíceis”, disse, em nota.

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Também foi registrada queda no PMI Composto, que inclui dados do setor de serviços e de produção. Esse índice passou de 49,1 em maio para 48,7 em junho, a menor marca desde janeiro. A queda mais acentuada se deu entre os produtos de bens. Já os empregos no setor privado continuaram a subir, mas no ritmo mais lento em oito meses.

Esse indicativo de esfriamento da atividade ocorre em um momento de juros elevados. A taxa Selic está em 15% ao ano e o Banco Central (BC) sinalizou que esse nível deve se manter por um período mais longo.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do programa VEJA Mercado:

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