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Rumo ao clube dos desenvolvidos

O Chile atinge a renda per capita de 25 000 dólares, compatível com a de países ricos, e reforça o modelo para a política liberal de Paulo Guedes

Por Marcelo Sakate Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 nov 2018, 07h00 - Publicado em 30 nov 2018, 07h00

Inspiração para o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, o Chile deve encerrar o ano de 2018 com uma marca simbólica — e inédita — na América do Sul: a renda per capita de 25 000 dólares no conceito da paridade do poder de compra, que leva em conta as diferenças no custo de vida entre os países. Esse patamar é uma das variáveis consideradas por especialistas para avaliar se um país atingiu o estágio de desenvolvimento. Para efeito de comparação, a renda per capita do Brasil, pelo mesmo conceito, é de 16 100 dólares. O país andino deve crescer estimados 4% em 2018, como resultado do aumento do consumo e dos investimentos privados.

Dois dos pilares do desenvolvimento chileno foram a abertura ao comércio exterior e a adoção de medidas de livre mercado, a partir da década de 70, em políticas propostas pelos Chicago boys, economistas com formação pela Universidade de Chicago. Depois disso, é bom não esquecer, o Chile enfrentou uma recessão profunda nos anos 80, na crise da dívida externa na América Latina. De todo modo, o país se tornou um exemplo de economia integrada com o mundo: tem 27 acordos de livre-comércio, que abrangem cerca de 95% do fluxo global de transações. Guedes quer que o Brasil, além de abrir a economia, adote um sistema previdenciário como o do Chile, que, aliás, está em crise e mergulhado na impopularidade. Lá vigora um sistema de capitalização, em que as contribuições do trabalhador vão para um fundo individual que bancará, no futuro, os benefícios.

Publicado em VEJA de 5 de dezembro de 2018, edição nº 2611


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