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Real digital já é realidade: BC começa testes da nova moeda

Ativo digital tem como base depósitos tokenizados, diferente dos criptoativos

Por da Redação
Atualizado em 8 mar 2023, 11h11 - Publicado em 8 mar 2023, 10h52

O Banco Central divulgou nesta quarta-feira, 8, as diretrizes atualizadas do Real Digital. A nova moeda entrou em fase de testes nesta semana. A ferramenta deve estar disponível para correntistas em 2024, mas ainda sem uma data definida. Todo o sistema funcionará com depósitos tokenizados, que são ativos reais convertidos em digitais, diferente das criptomoedas.

“As diretrizes do Real Digital atualizadas buscam desenhar um sistema financeiro mais aberto, que possa levar novos serviços e tecnologias para uma parcela mais ampla da população, de modo a promover um maior nível de inclusão financeira, por meio de uma disponibilização democrática de ferramentas de investimento, crédito e seguros, entre outras”, afirma o Banco Central.

Segundo o coordenador do projeto do Banco Central, Fabio Araujo, o real digital funcionará como um Pix em larga escala, que permitirá transferências instantâneas de grandes valores no atacado, como grandes empresas e instituições financeiras. O Pix, explicou, atende ao varejo, sendo usado por pessoas físicas, empreendedores e pequenas empresas.

“O real digital será um meio de pagamento para dar suporte a oferta de serviços financeiros de varejo. É o Pix dos serviços financeiros, que pretende ampliar os produtos [digitais] no mercado”, disse Araujo. “O foco do projeto são ativos do mundo real tokenizados, não criptoativos”, ressaltou.

O BC explica que os depósitos tokenizados são representações digitais de depósitos mantidos por instituições financeiras ou instituições de pagamento. Esses depósitos seguirão seus respectivos regimes normativos para acesso e trânsito de informações durante a fase de teste se serão usados para liquidar operações com Título Público Federal “tokenizado” emitido na plataforma. “Destaque-se que a inclusão dos depósitos detidos pelas instituições financeiras e instituições de pagamento visa à disponibilização segura dos benefícios da tecnologia DLT para os clientes finais do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)”, explica Bruno Batavia, do Departamento de Meio Circulante do BC.

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