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Quantos e quais são os feriados prolongados de 2018

Das 14 datas comemorativas, sete cairão em terças ou quintas-feiras, criando os chamados feriadões emendandos

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 4 jun 2024, 19h17 - Publicado em 16 nov 2017, 07h45

Quem trabalha em São Paulo terá até três semanas extras de folga com os feriados do ano que vem. Entre as 14 datas comemorativas, sete cairão em terças ou quintas-feiras, os chamados “feriadões” – dias que “emendam” ao fim de semana. A outra metade será celebrada em segundas ou sextas. Se concedidas todas as emendas, o trabalhador terá 21 dias de folga durante o ano. Em 2017, foram 16.

A reforma trabalhista permite que patrões e empregados negociem a troca do descanso de feriado, o que pode acabar com as emendas prolongadas. Como a reforma entrou em vigor no dia 11, as empresas ainda estão se adaptando às novas regras.

No entanto, segundo a economista Juliana Inhasz, da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), além de proporcionar um descanso extra, os feriados influenciam negativamente o comércio e a indústria. Para Juliana, o grande número de feriados prolongados reduz a produção econômica, pois menos pessoas estarão trabalhando.

“O problema não é só deixar de produzir. É ter uma estrutura de custo que continua correndo”, diz. “De uma forma geral, a gente produz menos, mas acaba gastando exatamente a mesma coisa”, observa a especialista.

De acordo com Juliana, o comércio e a prestação de serviços são os setores mais prejudicados com a mudança. “Quando falamos de comércio, uma parte significativa do salário dessas pessoas vem de comissão”, diz a economista. “Então, se você não trabalha no dia, tem menos comissão. Se você trabalha no feriado prolongado, pode ter uma cidade vazia e vender menos, o que também reduz a comissão”.

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Segundo ela, no prejuízo no setor industrial fica por conta do pagamento de encargos, o que aumenta o custo de manter a produção contínua.

Turismo

O lado positivo dos “feriadões”, diz Juliana Inhasz, fica com a movimentação no turismo. No entanto, a lenta recuperação da crise econômica e a redução da produção são fatores que reduzem as expectativas para o setor.

“Se as pessoas produzem menos, elas terão menos dinheiro para gastar no feriado”, diz Juliana. Segundo ela, as incertezas quanto a 2018 também podem influenciar a recuperação econômica.

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Veja a lista dos feriados de 2018:

  • Confraternização Universal – 1º de Janeiro (Segunda)
  • Aniversário de São Paulo – 25 de Janeiro (Quinta)
  • Carnaval – 12 e 13 de Fevereiro (Segunda e Terça) | Obs: facultativo
  • Quarta-feira de Cinzas – 14 de Fevereiro (Quarta) | Obs: facultativo
  • Paixão de Cristo – 30 de Março (Sexta)
  • Tiradentes – 21 de Abril (Sábado)
  • Dia do Trabalho – 1º de Maio (Terça)
  • Corpus Christi – 31 de Maio (Quinta)
  • Data Magna do Estado – 9 de Julho (Segunda)
  • Independência do Brasil – 7 de Setembro (Sexta)
  • Nossa Senhora de Aparecida – 12 de Outubro (Sexta)
  • Finados – 2 de Novembro (Sexta)
  • Proclamação da República – 15 de Novembro (Quinta)
  • Dia da Consciência Negra – 20 de Novembro (Terça)
  • Natal – 25 de Dezembro (Terça)
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