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Produção da indústria paulista cai 11,4% em maio e recua a nível de 2003

Segundo IBGE, queda no maior parque industrial do país é a mais forte desde dezembro de 2008, quando retração foi de 13,1%

Por Estadão Conteúdo 11 jul 2018, 20h53

Os bloqueios de estradas em todo o país, promovidos por caminhoneiros ao longo de 11 dias no fim de maio, fizeram a indústria do estado de São Paulo a retroceder ao mesmo nível de 15 anos atrás, em 2003, quando esteve no patamar mais baixo da série histórica, iniciada em 2002, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O patamar de produção fica mais próximo do (nível) mínimo, 7,8% acima do mínimo, que foi em julho de 2003”, afirma Bernardo Almeida, analista da Coordenação de Indústria do IBGE.

A produção no maior parque industrial do país recuou 11,4% na passagem de abril para maio, o pior resultado desde dezembro de 2008, quando encolheu 13,1%. As perdas foram disseminadas entre as 14 atividades pesquisadas, embora o impacto negativo da fabricação de veículos tenha sido mais relevante.

Em abril, a indústria paulista estava 17,3% abaixo do pico de produção, alcançado em março de 2011. Em maio, essa distância aumentou para 26,4%.

Os efeitos negativos da paralisação dos caminhoneiros se deram tanto pela falta de abastecimento de matérias-primas como pelo não escoamento da produção, conforme o IBGE. Os prejuízos foram contabilizados pelas indústrias de todo o país.

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“Foi um impacto negativo disseminado. Um evento não previsto para a indústria nacional, por isso ele causou esse espalhamento de resultados negativos”, diz Bernardo Almeida.

Em maio, 14 dos 15 locais investigados pelo IBGE tiveram queda na produção em relação a abril. As perdas foram recorde na Região Nordeste (-10%) e nos estados de Santa Catarina (-15%), Mato Grosso (-24,1%) e Paraná (-18,4%).

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