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Prévia do PIB volta a crescer em agosto, mas abaixo das expectativas

Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,40% em agosto, após registrar três meses de retração

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 out 2025, 10h25 - Publicado em 16 out 2025, 09h31

Depois de uma sequência de três meses de retração, a economia brasileira voltou a registrar variação positiva, mas com resultado abaixo das expectativas do mercado. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do comportamento do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,40% em agosto, na série com ajuste sazonal. Em julho, o recuo registrado havia sido de 0,50%.

“A gente tem uma melhora em relação à divulgação anterior, só que abaixo da expectativa de mercado, que indicava alta de 0,70%. É positivo porque talvez a gente tenha uma desaceleração do crescimento e isso melhore, principalmente, as perspectivas para a política monetária”, diz Pedro Moreira, sócio da One Investimentos.

Na comparação com  agosto de 2024, o IBC-Br teve alta de 0,1%, enquanto no acumulado em 12 meses registrou alta de 3,2%, segundo números não dessazonalizados, divulgados nesta quinta-feira, 16. No ano, o índice acumula alta de 2,6%, resultado acima da previsão do mercado financeiro de crescimento do PIB para 2025. Segundo o mais recente Boletim Focus, a expectativa é que a economia brasileira avance 2,16% neste ano.

Na opinião de André Valério, do Inter, o resultado reafirma a tendência de acomodação no crescimento da economia observada nas últimas leituras. “A economia dá sinais de que a política monetária bastante restritiva e o baixo nível de confiança dos empresários têm surtido efeito sobre o desempenho econômico — mesmo com a política fiscal ainda oferecendo algum suporte, como o pagamento de precatórios no fim de julho”, diz. O economista destaca também que não é mais esperado um impulso do agronegócio, já que o período de safra acabou.

O que esperar para os próximos meses

Valério espera uma continuidade da tendência de acomodação observada. “Nossa estimativa é que o PIB contraia 0,2% no terceiro trimestre e cresça 2% em 2025, com a dinâmica de acomodação persistindo em 2026, quando projetamos avanço de 1,8%”, diz.  A projeção do banco Inter  é que os juros devem permanecer em patamar restritivo ao longo de todo o próximo ano, ainda que o Banco Central comece um movimento de flexibilização.

 

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