ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Prévia da inflação, IPCA-15 desacelera e fica em 0,57% em abril

Apesar da desaceleração, analistas financeiros voltaram a projetar alta na inflação para este ano

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 abr 2023, 09h34 - Publicado em 26 abr 2023, 09h11

Considerado a prévia da inflação oficial do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em 0,57% em abril. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice desacelerou na comparação com março, quando foi de 0,69%. O indicador acumulado em doze meses também recuou, de 5,36% para 4,16%. Há um ano, o IPCA-15 registrou alta de 1,73%.

Em abril, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta. A maior variação (1,44%) e o maior impacto no índice do mês (0,29 p.p.) vieram dos Transportes, que haviam subido 1,50% em março. Na sequência, vieram os grupos Saúde e cuidados pessoais (1,04%) e Habitação (0,48%), que contribuíram com 0,14 p.p. e 0,07 p.p., respectivamente. Já Alimentação e bebidas (0,04%) desacelerou frente a março (0,20%). Os demais grupos ficaram entre o 0,06% de Comunicação e o 0,39% de Vestuário.

A alta do grupo Transportes (1,44%) foi puxada pelo aumento nos preços da gasolina (3,47%), que exerceu o maior impacto individual no IPCA-15 de abril (0,17 p.p.). Além disso, também houve alta nos preços do etanol (1,10%), que já haviam subido 1,96% em março. Já óleo diesel (-2,73%) e gás veicular (-2,17%) recuaram, na contramão dos demais combustíveis (2,84%).

Analistas financeiros consultados pelo Banco Central voltaram a projetar alta na inflação para este ano. Segundo dados do Boletim Focus, divulgados nesta segunda-feira, 24, o IPCA, índice oficial de inflação do país, deve fechar o ano em 6,04%. Esta é a quarta semana consecutiva que a projeção sobe, mostrando que a pressão inflacionária não ficou para trás e é um elemento no radar do BC para a decisão da taxa de juros.

Todas as áreas pesquisadas tiveram alta em abril. A maior variação foi em Curitiba (0,85%), onde a principal contribuição veio da gasolina (6,40%). Já a menor variação foi em Belo Horizonte (0,27%), influenciada pelas quedas de 6,19% nas frutas e de 13,30% no tomate.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas R$ 5,99/mês*
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nesta semana do Consumidor, aproveite a promoção que preparamos pra você.
Receba a revista em casa a partir de 10,99.
a partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.