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Prévia da inflação fica em 0,36% em março, influenciada por alimentos

IPCA-15 desacelerou em relação a fevereiro (0,78%), porém, veio acima dos 0,32% estimados pelo mercado

Por Larissa Quintino Atualizado em 26 mar 2024, 11h47 - Publicado em 26 mar 2024, 09h37

A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15, desacelerou em março. Segundo os dados divulgados nesta terça-feira, 26, pelo IBGE, o índice ficou em 0,36% em março, 0,42 ponto percentual (p.p.) menor que a de fevereiro, quando variou 0,78%.

O resultado, ligeiramente acima dos 0,32% projetados pelo mercado, foi influenciado pelo grupo de alimentação e bebidas, com alta de 0,91% e impacto de 0,19 p.p. no índice geral. A alimentação é o grupo com maior peso no IPCA.

Apesar da aceleração, essa é a taxa mais baixa para o mês desde 2020. O acumulado em 12 meses voltou a desacelerar, de 4,49%, em fevereiro, para 4,14%, a mais baixa desde julho de 2023, quando estava em 3,19%. A taxa em 12 meses também está abaixo do teto da inflação para o ano, de 4,5%.

Resultado

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, cinco registraram alta em março. Em alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio subiu 1,04% em março. Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (16,64%), do ovo de galinha (6,24%), das frutas (5,81%) e do leite longa vida (3,66%). Outros itens apresentaram queda, como a batata-inglesa (-9,87%), a cenoura (-6,10%) e o óleo de soja (-3,19%). A alimentação fora do domicílio (0,59%) acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,48%), em virtude da alta mais intensa da refeição (0,35% em fevereiro para 0,76% em março).

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A alta dos alimentos preocupa o governo federal, devido ao impacto que o aumento dos preços pode causar às famílias, em especial às de baixa renda. Na semana passada, o presidente Lula se reuniu com ministros para tratar do tema e há uma projeção de que os preços dos alimentos possam arrefecer a partir de abril.

Na ata do Copom, divulgada também nesta terça-feira, há arrefecimento nas projeções de alimentação para o curto prazo, revertendo os aumentos recentes. No grupo transportes (0,43%), houve queda na passagem aérea (-9,08%), que registrou o maior impacto negativo (-0,07 p.p.) no mês. Por outro lado, a gasolina (2,39%) teve o maior impacto positivo (0,12 p.p.). Em relação aos demais combustíveis, houve alta nos preços do etanol (4,27%), enquanto o gás veicular (-2,07%) e o óleo diesel (-0,15%) registraram queda.

Em saúde e cuidados pessoais (0,61%), o resultado foi influenciado pelo plano de saúde (0,77%), pelos produtos farmacêuticos (0,73%) e pelos itens de higiene pessoal (0,39%).

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No grupo habitação (0,19%), no resultado do gás encanado (-0,35%), os seguintes reajustes tarifários foram incorporados a partir de 1º de fevereiro: no Rio de Janeiro (-0,65%), redução média de 1,30%; e em Curitiba (-1,20%), redução de 2,29%.

Prévia

O IPCA-15 mede a variação dos preços entre as duas primeiras semanas do mês de referência, neste caso março, e as duas últimas do mês anterior (fevereiro, para esta divulgação).

Além do IPCA-15, o IBGE também divulgou o IPCA-E. A taxa, referente ao trimestre, situou-se em 1,46%, abaixo da taxa de 2,01% registrada no mesmo período em 2023. O IPCA-E é usado como taxa de correção monetária em alguns processos judiciais. 

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