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Prévia da inflação desacelera e fica em 0,31% em janeiro

Indicador veio abaixo das estimativas do mercado, de 0,47%. Preços foram pressionados por alimentos, enquanto o grupo de transportes registrou deflação

Por Larissa Quintino Atualizado em 26 jan 2024, 09h42 - Publicado em 26 jan 2024, 09h13

A prévia da inflação ficou em 0,31% em janeiro, registrando ligeira desaceleração em relação aos 0,40% registrados em dezembro. Os dados Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta sexta-feira, 26, pelo IBGE, mostram que o principal peso no mês foi dos alimentos e bebidas, que aceleraram 1,53% no período.

O índice veio abaixo das expectativas do mercado, que estimava uma alta de 0,47% para o indicador. O IPCA-15 mede a variação dos preços nas duas primeiras semanas do mês de referência (janeiro, neste caso) e das duas últimas do mês anterior (dezembro).

Preços

Entre os nove grupos pesquisados, sete registraram alta em janeiro, de acordo com o IBGE. A maior variação (1,53%) e o maior impacto (0,32 p.p.) vieram de Alimentação e Bebidas. O clima pouco favorável, com muita chuva em algumas regiões do Brasil pressiona o preço de hortifruti e, ao contrário de 2023, em que os alimentos ajudaram a baixar a inflação, ao menos neste início de ano, eles são os ‘vilões’ da cesta. A alimentação no domicílio subiu 2,04% em janeiro devido ao aumento de itens básicos na mesa do brasileiro como batata-inglesa (25,95%), do tomate (11,19%), do arroz (5,85%), das frutas (5,45%) e das carnes (0,94%).  Já a alimentação fora do domicílio (0,24%) desacelerou em relação ao mês de dezembro (0,53%). Tanto a refeição (0,32%) quanto o lanche (0,16%) tiveram variações inferiores às observadas no mês anterior (0,46% e 0,50%, respectivamente).

O segundo maior peso da cesta, os transportes, foram pelo caminho oposto e desaceleraram no mês. O grupo registrou deflação de -1,13% e impacto de -0,24 p.p no índice geral.  A passagem aérea, com queda de 15,24%, registrou o maior impacto individual negativo do mês..  Em relação aos combustíveis (-0,63%), houve recuo nos preços do etanol (-2,23%), do óleo diesel (-1,72%) e da gasolina (-0,43%), enquanto o gás veicular (2,34%) registrou alta. O subitem táxi apresentou alta de 0,69% devido aos reajustes, a partir de 1º de janeiro, de 4,21% no Rio de Janeiro (1,97%) e de 4,61% em Salvador (2,18%).

“”O resultado, apesar da surpresa benigna inspira certo cuidado uma vez que no caso de transportes as quedas tendem a ser limitadas até pela defasagem atual da gasolina em relação aos preços internacionais. Ademais a alta de alimentos pode refrear a sensação mais benigna da inflação mais baixa”, analisa o economista André Perfeito.

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