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Por que o ouro dispara com o conflito no Leste Europeu

Considerado um dos ativos mais seguros do mundo, metal atinge cotação próxima de US$ 2 mil; com a tensão, ouro subiu 86,75% no acumulado de trinta dias

Por Luana Zanobia Atualizado em 24 fev 2022, 12h53 - Publicado em 24 fev 2022, 11h46

A escalada de tensões entre Rússia e Ucrânia se concretizou para o pior cenário. O país governado por Vladimir Putin iniciou a operação militar de invasão à nação vizinha na madrugada desta quinta-feira, 24. Os mercados já amanhecerem reagindo à ofensiva com queda nos principais índices das bolsas mundiais e disparada no preço do ouro.

O metal já subiu 2,81%, cotado a 1.962,56 mil dólares a onça troy, perto de atingir os 2 mil dólares, o maior alcançado em mais de um ano. Com a intensificação das tensões no último mês, o ouro já valorizou 86,75% no acumulado de trinta dias.

Em períodos de instabilidade e insegurança, é comum que investidores saiam dos ativos de risco em busca de ativos seguros. O metal é considerado dos ativos mais tradicionais para a reserva de valor e foi usado durante muito tempo como lastro para as moedas, por isso ele sempre foi utilizado como proteção em momentos de estresse econômico. Durante todo período de crises, o ouro registrou enormes valorizações. O metal valorizou 31% durante a crise imobiliária nos Estados Unidos, em 2007, e 23% após o ataque às Torres Gêmeas, em 2001.

Bolsas

Na bolsa russa, o principal índice MOEX, caiu 45,2% nesta quinta-feira, 24. Na mesma esteira, as bolsas de Londres, Paris e Frankfurt também caíram. O EuroStoxx 600, índice que engloba pequenas e grandes empresas capitalizadas dentre os 17 países da Europa amplia a cada hora suas quedas. Agora, por volta de 10h50 do horário de Brasília, o índice aumentou a queda para 4,23%, a 434,65 pontos. As bolsas americanas seguem o mesmo movimento, amargando quedas em todos os principais índices, com quedas superiores a 1% e 2%.

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