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PIB dos EUA no 1º tri é revisado para cima e inflação segue pressionada

Segundo dados divulgados hoje, economia avançou 1,4% no início do ano e o índice de preços acumulou alta de 3,4% em 12 meses até junho

Por Luana Zanobia Atualizado em 27 jun 2024, 11h35 - Publicado em 27 jun 2024, 10h59

A economia americana registrou um crescimento acima do esperado no primeiro trimestre de 2024, com o Produto Interno Bruto (PIB) real avançando 1,4% em comparação ao trimestre anterior. Esse desempenho superou tanto a estimativa oficial anterior quanto o consenso de analistas, que previam um aumento de 1,3%.

Embora o crescimento tenha sido ligeiramente superior à segunda prévia de 1,3% divulgada no final de maio, ele representa uma desaceleração significativa em relação ao quarto trimestre de 2023, quando o PIB real anual cresceu 3,4%. Essa desaceleração é atribuída, em grande parte, à redução nos gastos dos consumidores, que indica um avanço importante no processo de desaquecimento da economia americana.

Segundo o Bureau of Economic Analysis, essa desaceleração em relação ao quarto trimestre reflete principalmente uma diminuição nos gastos dos consumidores, nas exportações e nos gastos dos governos estaduais e locais, além de uma desaceleração nos gastos do governo federal.

Pressão sobre a inflação

O dado divulgado, apesar de demonstrar um recuo com uma queda significativa no consumo, ainda mostra a resiliência da economia, que continua crescendo, embora de forma mais lenta, e a inflação continua sendo um desafio.

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O índice de preços das despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 3,4% no primeiro trimestre, uma revisão em alta de 0,1 ponto percentual em relação à estimativa anterior. Excluindo os preços dos alimentos e da energia, o índice de preços PCE aumentou 3,7%, também uma revisão em alta de 0,1 ponto percentual. Esses dados indicam que o banco central americano, o Federal Reserve, ainda tem um longo caminho a percorrer para ancorar a inflação na meta desejada.

Um outro ponto de preocupação são os rendimentos. O rendimento pessoal disponível real, que representa a renda que as pessoas têm disponível para gastar ou poupar após impostos, aumentou 1,3%. A taxa de poupança pessoal — poupança pessoal como uma percentagem da renda pessoal disponível — foi de 3,8% no primeiro trimestre, mantendo-se no mesmo nível da estimativa.

A manutenção de rendimentos elevados e uma taxa de poupança estável podem impactar a inflação de várias maneiras. Com mais renda disponível, os consumidores tendem a gastar mais, o que pode aumentar a demanda por bens e serviços e, por consequência, pressionar os preços para cima. Essa dinâmica dificulta o controle da inflação, mesmo que a economia esteja desacelerando.

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