Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

PIB dos EUA cresceu 33,4% no terceiro trimestre de 2020

Com abertura da economia, vacina e novo pacote de auxílios governamentais, o quarto trimestre deve continuar no caminho da retomada

Por Luisa Purchio Atualizado em 22 dez 2020, 12h15 - Publicado em 22 dez 2020, 11h46

Dados divulgados na manhã desta terça-feira 22 pelo Escritório de Análise Econômica dos Estados Unidos reafirmaram a importância da reabertura dos negócios para a recuperação da maior economia do mundo no terceiro trimestre de 2020, bem como dos pacotes governamentais que injetaram trilhões de dólares à economia e facilitaram as condições de pagamento de pessoas físicas e empresas. De julho a setembro de 2020, o PIB anualizado final cresceu 33,4%, levemente acima da expectativa do mercado, que projetava uma alta de 33,1%, equivalente à segunda prévia do PIB divulgada no dia 25 de novembro.

“A revisão para cima refletiu principalmente aumentos maiores nas despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) e no investimento fixo não residencial”, disse o documento. No terceiro trimestre do ano, o investimento fixo não residencial, assim como o residencial, foi impulsionado pela diminuição dos gastos ao governo federal, estadual e local, fruto do Programa de Proteção ao Pagamento. Além disso, a alta do PIB refletiu aumentos no investimento em estoque privado, exportações e gastos do governo local. As importações, que impactam negativamente no PIB, aumentaram.

Houve também aumento na utilização de serviços, principalmente de cuidados à saúde, alimentação e alojamento, e consumo de bens, com destaque para calçado, vestuário, veículos automóveis e peças. Já o aumento do estoque privado deve-se ao crescimento do comércio varejista, principalmente concessionárias de veículos motorizados. As exportações, por sua vez, foram lideradas por alta de veículos automotores, motores e peças e bens de capital. Já o aumento do investimento fixo não residencial se deve a um crescimento em equipamentos, o principal deles ligado ao transporte, enquanto o residencial reflete comissões das corretoras e outros custos de transferência de propriedade.

Continua após a publicidade

No período, o crescimento do PIB refletiu os esforços para retomar os negócios e atividades que haviam sido temporariamente suspensas para evitar a propagação da Covid-19 e que no segundo trimestre do ano provocaram uma queda anualizada do PIB de 31,4%. No primeiro trimestre, a queda foi de 5%.

Para o quarto trimestre do ano, a expectativa é de um bom desempenho na economia, mas mais próximo da normalidade uma vez que as quedas e subidas meteóricas já aconteceram no segundo e no terceiro trimestre do ano. A eleição americana diminuiu a aversão ao risco dos investidores e o início da vacinação em dezembro levou os mercados a baterem recordes históricos. “Esperar que o próximo trimestre será igual ou melhor que o terceiro seria irrealista, mas os Estados Unidos estão fortes. Já o futuro dependerá se teremos de ter mais lockdowns na maioria dos estados, da mesma forma como está acontecendo na Europa. Isso também depende dos bons resultados da vacinação à população”, diz o economista Leandro Araújo, diretor de serviços financeiros da IB Consulting.

Para ajudar, republicanos e democratas se entenderam no Congresso americano e aprovaram o novo pacote de auxílio emergencial, que pode chegar a quase 900 bilhões de dólares. Dessa forma, se sancionado pelo presidente republicano Donald Trump – o que tem grandes chances de ocorrer -, o orçamento anual previsto para o governo americano até o dia 30 de setembro de 2021 seria de 1,4 trilhão de dólares, considerado seguro para que não haja riscos de um novo “shutdown”, ou seja, quando o governo não consegue honrar os compromissos financeiros assumidos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.