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PF investiga grupo suspeito de fraudes bancárias na internet

Segundo a polícia, os membros da organização causaram prejuízos de R$ 10 milhões e utilizavam empresas de fachada e moedas virtuais, como o bitcoin

Por Da redação
Atualizado em 21 mar 2018, 15h44 - Publicado em 21 mar 2018, 11h46

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira a Operação Código Reverso, que investiga um grupo acusado de cometer fraudes bancárias pela internet. O prejuízo causado  é de 10 milhões de reais em nove meses, de acordo com os agentes.

Segundo a PF, o grupo fazia uso de programas maliciosos, burlando os mecanismos de segurança dos bancos, para acessar remotamente os computadores das vítimas e realizar transações bancárias eletrônicas fraudulentas como pagamentos, transferências e compras pela internet. Os hackers mantinham conexões internacionais, inclusive com cibercriminosos do leste europeu.

Ainda segundo a polícia, os membros da organização têm alto padrão de vida e utilizavam empresas de fachada para movimentar e ocultar os valores obtidos por meio das atividades criminosas. Parte dos desvios foi investido em moedas virtuais como o bitcoin – o que configuraria crime de lavagem de dinheiro.

A operação desta quarta-feira buscava cumprir nesta manhã 43 mandatos judiciais – sete de prisão preventiva, um de prisão temporária, onze de intimação e 24 de busca e apreensão. Ainda foi decretado o bloqueio das contas bancários dos investigados e a indisponibilidade de bens móveis e imóveis. A investigação está sendo realizada nos estados de Tocantins, São Paulo, Goiás e Pernambuco.

Além dos presos, outras pessoas suspeitas de participação nas fraudes foram intimidas a prestar esclarecimentos, inclusive empresários que procuravam os criminosos para obter vantagem competitiva no mercado e prejudicar a livre concorrência, de acordo com a PF. A investigação aponta que essas pessoas recebiam descontos de aproximadamente 50% para quitar os impostos, pagar contas e realizar compras por meio de pagamentos feitos pelos criminosos – causando prejuízo a milhares de contas bancárias de diversas instituições.

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Se considerados culpados, os acusados podem receber uma pena de mais de 30 anos de prisão. Eles devem responder pelos crimes de associação criminosa, falsificação de documento público e uso de documento falso, furto qualificado e lavagem de capitais.

Durante a operação, a Polícia Federal trabalhou em conjunto com a equipe de prevenção de fraudes dos bancos Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander.

Versão das empresas

O Itaú informou que a cooperação com a operação da PF é uma das inúmeras iniciativas para combater cibercrimes, fraudes bancárias pela internet e lavagem de dinheiro. “A instituição informa ainda que apoia o acordo entre Febraban e Polícia Federal, para cooperação ao combate à fraude eletrônica, e que está à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos”.

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O Banco do Brasil também afirmou que participa de várias iniciativas para garantir a segurança bancária. “Entre elas o Projeto Tentáculos, acordo firmado entre a Federação Brasileira de Bancos e a Polícia Federal para combate a fraudes e crimes eletrônicos”.

A Caixa Econômica Federal disse que informações sobre eventos criminosos são repassadas às autoridades. “Informa ainda que mantém contato permanente com a Polícia Federal, prestando irrestrita colaboração nas investigações, procedimento que continuará sendo adotado pelo banco”.

O Bradesco informou que não vai comentar sobre a operação.

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