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Petróleo recua em meio a receio com mercado externo

Por Da Redação
12 dez 2011, 18h03

Por Gustavo Nicoletta

Nova York – Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em baixa, refletindo a preocupação dos investidores com a possibilidade de a União Europeia passar por um desaquecimento econômico mesmo depois do acordo fechado entre boa parte dos países da região na semana passada.

Pela manhã, a agência de classificação de risco Moody’s afirmou que pretende reavaliar as notas de crédito dos países europeus no início do ano que vem porque a União Europeia apresentou “poucas novas medidas” para conter a crise das dívidas soberanas. Além disso, a Fitch Ratings previu um desaquecimento “acelerado” na Europa no curto prazo e disse que a reunião de sexta-feira “fez pouco para diminuir a pressão” resultante da crise.

“Estamos mostrando nossa decepção com a falta de um acordo na União Europeia e a possibilidade de mais rebaixamentos de rating no futuro”, disse Phil Flynn, analista da PFGBest, referindo-se ao fato de o Reino Unido não ter aceito o pacto firmado pelos demais países do bloco na semana passada.

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O contrato do petróleo para janeiro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) caiu US$ 1,64, ou 1,65%, para US$ 97,77 o barril – menor nível de fechamento desde 25 de novembro. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para janeiro recuou US$ 1,36, ou 1,25%, para US$ 107,26 o barril.

O mercado também está acompanhando de perto os comentários vindos de representantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Na quarta-feira acontecerá uma reunião de cúpula do cartel e a expectativa é de manutenção da produção nos níveis atuais. Na última reunião, ocorrida em junho, os membros do grupo não conseguiram chegar a um acordo.

Hoje, quatro fontes disseram que a Comissão Econômica da Opep, um principais núcleos de consultoria do órgão, recomendou ao cartel que mantenha a produção em aproximadamente 30 milhões de barris por dia (bpd), mesmo diante da perspectiva de enfraquecimento na demanda pela commodity. As informações são da Dow Jones.

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