Petroleiros desafiam Justiça do Trabalho e iniciam greve em refinarias
Categoria para as atividades por 72 horas em solidariedade ao movimento dos caminhoneiros e pede a saída de Pedro Parente do comando da Petrobras
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou, via redes sociais, que a greve da categoria começa nesta quarta-feira, 30, apesar de o Tribunal Superior do Trabalho (TST) ter considerado o movimento ilegal na véspera. “Não vamos arregar para a Justiça do Trabalho”, disse o coordenador geral da FUP, José Maria Rangel, em vídeo distribuído pela entidade. “A greve está mantida.”
Comunicado da FUP publicado pouco depois da 1h relata que os funcionários “não entraram para trabalhar” em oito refinarias de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Amazonas, Pernambuco. Também há paralisação, segundo a entidade, nos terminais de Suape (PE) e Paranaguá (PR).
Os petroleiros decidiram parar as atividades por 72 horas em solidariedade ao movimento dos caminhoneiros e para pedir a destituição de Pedro Parente do comando da estatal, entre outras reivindicações.
O TST tomou a decisão de declarar ilegal a greve por causa de sua “natureza político-ideológica”. O tribunal estipulou multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento da ordem.