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Parlamento grego vota orçamento para reduzir o déficit em 2012

Por Da Redação
6 dez 2011, 06h01

Atenas, 6 dez (EFE).- O Parlamento grego votará na noite desta terça-feira o orçamento para 2012, que sofrerá severos cortes por ordem de seus credores com o objetivo de reduzir o gigantesco déficit do país.

Não são esperadas surpresas, já que o Governo de união nacional liderado pelo ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos conta com grande maioria.

Os três partidos que integram o Executivo – o Movimento Socialista Pan-Helênico (Pasok), o conservador Nova Democracia (ND) e o ultradireitista Laos – somam 252 das 300 cadeiras do Vuli, o Parlamento grego, e ainda podem receber o apoio de vários deputados independentes liberais e de centro-direita.

No entanto, o debate foi duro nos últimos dias, tanto entre as diversas formações políticas como no seio da coalizão.

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Antes da votação, prevista para as 20h (horário de Brasília), ocorrerão as duas últimas sessões de debate, uma às 6h e outra às 14h, esta última com a presença do primeiro-ministro.

O objetivo principal é alcançar um superávit primário de 1,1% que, após o pagamento de dívida e juros, levará a um déficit de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB), contra os 9% esperados para 2011.

Para isso, o gasto público será reduzido em 5 bilhões de euros mediante a redução dos salários públicos, das aposentadorias e do orçamento da Educação, que será 60% menor, além de outras verbas que serão cortadas. Por outro lado, crescem as destinadas a armamento militar e à pasta de Interior.

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A receita do Estado crescerá 7,1%, através da aplicação de novos impostos indiretos e de uma maior taxação direta, que se centrará nos particulares, enquanto a pressão fiscal voltada às empresas diminuirá.

Outro componente crucial do orçamento será o êxito do programa denominado Participação do Setor Privado (PSI), pelo que os bancos e grandes fundos de investimento que possuem 206 bilhões da dívida grega devem concordar em trocá-la por novos bônus relativos à metade de seu valor.

Com os vaivéns da zona do euro nos últimos dias, porém, os credores mostraram reserva com relação a esta medida excepcional, contemplada no acordo entre a União Europeia (UE) e a Grécia no fim de outubro. EFE

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