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PANORAMA2-Dados dos EUA ofuscam otimismo com Grécia

Por Da Redação
31 jan 2012, 13h56

SÃO PAULO, 31 Jan (Reuters) – O otimismo inicial dos mercados financeiros globais se esvaía nesta terça-feira, após dados macroeconômicos nos Estados Unidos mais fracos que o esperado ofuscarem esperanças de que a Grécia chegue a um acordo com credores privados nesta semana e evite um calote da dívida.

A atividade empresarial no Meio-Oeste dos Estados Unidos teve em janeiro um crescimento mais lento que o esperado, devido a um mercado de trabalho mais fraco. Também a confiança do consumidor norte-americano ficou abaixo das expectativas neste mês.

Os números contrastaram com recentes indicadores mostrando contínua recuperação nos EUA, fator que vinha amparando a alta dos mercados neste início de ano.

Mais cedo, os ativos financeiros haviam demonstrado mais vigor, em meio à expectativa por um desfecho positivo em torno das negociações para salvar a Grécia da bancarrota. O país europeu precisa alcançar um acordo de troca de dívida para receber novos financiamentos e assim evitar um caótico default em março.

Investidores repercutiram a fala do primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, que na segunda-feira disse que os negociadores haviam feito “progresso significativo” nas discussões e que visavam obter um acordo definitivo até o final desta semana.

A notícia acalmava os ânimos também em relação a Portugal, considerado o próximo alvo do mercado. Os custos de financiamento do país no mercado secundário se afastavam das máximas na era do euro, atingidas na véspera por temores de que o país precise reestruturar sua dívida ou receber outro resgate.

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O principal índice das ações europeias conseguiu fechar no azul, apesar de longe das máximas do dia. As bolsas de valores em Nova York operavam em queda, enquanto o Ibovespa oscilava perto da estabilidade.

O dólar, que caiu na maior parte da manhã, subia ante o real, acompanhando o movimento da moeda no exterior. Os juros futuros rondavam a estabilidade, dando uma pausa após dias seguidos de quedas.

Da pauta doméstica, o superávit primário do setor público consolidado ficou em 1,934 bilhão de reais em dezembro, acumulando no ano saldo positivo de 128,710 bilhões de reais, ou 3,11 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco Central. É a maior cifra registrada em um ano fechado e acima da meta cheia para 2011, de 127,9 bilhões de reais.

Mais cedo, o mercado soube que a produção industrial brasileira acumulou expansão de 0,3 por cento no ano passado, bem abaixo do crescimento de 10,5 por cento obtido em 2010, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da comparação desfavorável, os dados mostraram também uma gradual recuperação do setor no fim do ano. Em dezembro, a produção aumentou 0,9 por cento ante novembro, quando houve expansão de 0,2 por cento.

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Veja como estavam os principais mercados financeiros às 14h50 desta terça-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,7524 real, em alta de 0,17 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subia 0,15 por cento, para 62.836 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 3,90 bilhões de reais.

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ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros caía 0,60 por cento, a 32.585 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

O DI janeiro de 2013 estava em 9,520 por cento ao ano, ante 9,510 por cento no ajuste anterior.

EURO

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A moeda comum europeia era cotada a 1,3066 dólar, ante 1,3125 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, permanecia estável em 132,938 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,423 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 1 ponto, para 222 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 4 pontos, a 366 pontos-básicos.

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BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones caía 0,61 por cento, a 12.576 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,44 por cento, a 1.307 pontos, e o Nasdaq perdia 0,43 por cento, aos 2.799 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava baixa de 0,42 dólar, ou 0,42 por cento, a 98,32 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,8057 por cento, frente a 1,846 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Por José de Castro; Edição de Patrícia Duarte)

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