Pagamento do 13º salário deve injetar R$ 211,2 bilhões na economia
Valor pode ser dividido em duas parcelas: a primeira sai até 30 de novembro e a segunda, até 20 de dezembro
O pagamento do 13º salário deve injetar mais de 211,2 bilhões de reais na economia brasileira. O dinheiro beneficiará 84,5 milhões de trabalhadores, que receberão um adicional de fim de ano de 2 320 reais em média, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Têm direito ao pagamento todos os trabalhadores com carteira assinada – inclusive domésticos, rurais, temporários e aposentados. Basta possuir 15 dias (ou mais) de serviço prestado.
O pagamento do 13º salário pode ser dividido em duas parcelas: a primeira sai até 30 de novembro e a segunda, até 20 de dezembro. Algumas empresas oferecem ao funcionário a possibilidade de receber a primeira parcela junto com as férias. No caso dos aposentados do INSS, a primeira parcela saiu em agosto.
Segundo o Dieese, o dinheiro adicional na economia representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Do montante a ser pago, 66% será destinado aos trabalhadores formalizados. Outros 34% serão direcionados para aposentados e pensionistas do INSS.
O número de pessoas que receberá o 13º salário em 2018 é 0,6% superior ao calculado no ano anterior, quando 83,3 milhões de brasileiros foram beneficiadas.
O maior valor médio para o 13º salário deve ser pago no Distrito Federal (4 278 reais) e o menor, no Maranhão e Piauí (1 560 reais e 1 585 reais, respectivamente). Mesmo assim, a parcela mais expressiva do pagamento (49,1%) estará concentrada no Sudeste. “Isso reflete a maior capacidade econômica da região que concentra a maioria dos empregos formais, de aposentados e pensionistas”, de acordo com o Dieese.
A economia paulista, por exemplo, deverá receber 60,7 bilhões de reais, cerca de 28,8% do total. No estado, 21,6 milhões de pessoas serão beneficiadas.