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Obama abre reunião do G8 depois de defender políticas de crescimento

Por Brendan Smialowski
19 Maio 2012, 10h02

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu na sexta-feira à noite os líderes do G8 em Camp David, para a cúpula consagrada à crise da dívida na zona do euro, pouco depois de ter insistido com o colega francês, François Hollande, sobre a necessidade de gerar crescimento econômico, tema que dominará o encontro que termina neste sábado.

O encontro reúne em Camp David os líderes de União Europeia, Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Rússia.

O novo presidente francês, François Hollande, foi o último a entrar na residência presidencial de Camp David, 100 km de Washington.

Na noite desta sexta-feira, um jantar de trabalho teve como temas principais os programas nucleares de Irã e Coreia do Norte, além da revolta e sangrenta repressão na Síria.

Neste sábado, os dirigentes do G8 se reunirão em cinco sessões de trabalho para debater questões de segurança alimentar, mas, sobretudo, a crise da dívida na Europa e escolha que deve ser feita entre políticas de austeridade ou de crescimento.

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Depois de ser recebido pela primeira vez na Casa Branca desde que assumiu o mandato na terça-feira, o presidente francês afirmou que o colega americano tem uma “convergência” de pontos de vista com a França, a favor do crescimento.

Depois da reunião bilateral, Obama anunciou que durante a cúpula pedirá um “enfoque responsável da austeridade orçamentária, conjugado com medidas enérgicas para o crescimento”.

Em oposição ao rigor defendido pela chanceler alemã Angela Merkel, Hollande e o chefe de Governo italiano, Mario Monti, desejam orientar as políticas econômicas de seus países para um crescimento maior.

“Devemos buscar o crescimento, ao mesmo tempo que permanecemos no caminho para colocar nossas finanças públicas em ordem”, afirmou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

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“Estabilidade e crescimento caminham juntos, são os dois lados da mesma moeda”, completou.

No momento em que a crise política na Grécia aumenta o temor do retorno do país ao dracma como moeda e o abandono do euro, Hollande destacou que ele e Obama têm a mesma convicção de que Atenas deve permanecer na zona do euro.

Desde que chegou ao poder em 2009, em plena crise econômica, e depois de ter promulgado um grande plano de ajuda, Obama pede aos europeus que trabalhem pelo crescimento, mas muitos se negaram, incluindo aliados como o primeiro-ministro britânico David Cameron.

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