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O surpreendente revés no resultado da Meta, dona do Facebook

A empresa, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, registrou crescimento no número de usuários ativos e marca veio menos pior que o esperado

Por Luana Zanobia Atualizado em 2 fev 2023, 11h21 - Publicado em 2 fev 2023, 11h02

A divulgação do resultado da Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, era uma dos mais aguardados do mercado após a empresa perder um terço de seu valor de mercado em 2022 e anunciar a demissão de 11 mil funcionários em novembro como parte de seus planos de corte de custos. O resultado, no entanto, surpreendeu.  A empresa de Mark Zuckerberg apresentou indicadores positivos em seu desempenho financeiro divulgado na quarta-feira, 1º de fevereiro.

A Meta registrou um aumento no número de usuários ativos diariamente em sua plataforma de aplicativos, superando as expectativas do mercado, que previam um cenário mais negativo para o último trimestre de 2022.

De acordo com o balanço, o número de usuários ativos mensais nos aplicativos da Meta aumentou em 4% para 3,74 bilhões no último trimestre, enquanto a base de usuários do Facebook cresceu 2% para 2,96 bilhões. Esses resultados representam uma melhora significativa em comparação com o desempenho da Meta nos últimos anos. Em 2021, por exemplo, a empresa apresentou uma queda de 2% no número de usuários ativos diariamente em sua plataforma de aplicativos. O crescimento no número de usuários ativos da Meta é uma boa notícia para a empresa e indica um retorno ao crescimento sustentável, após um ano marcado por desafios e incertezas causados pela pandemia.

Apesar do aumento no número de usuários, o lucro líquido da Meta apresentou uma queda de 55% em comparação ao ano anterior, alcançando 4,7 bilhões de dólares, abaixo do esperado pelos analistas, que previam 6 bilhões de dólares. O declínio é resultado dos gastos da empresa em reestruturações, incluindo cortes de empregos, cancelamentos de centros de dados e consolidação de instalações, que totalizaram 4,2 bilhões de dólares.

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Em relação à receita, a Meta obteve 32,2 bilhões de dólares no último trimestre, uma queda de 4% em comparação ao ano anterior. No entanto, esse resultado superou as expectativas dos analistas, que projetavam  31,7 bilhões de dólares. Comparado aos dados dos anos anteriores, esses resultados mostram uma tendência de queda no lucro líquido da empresa, embora o crescimento no número de usuários possa ser visto como um sinal positivo. Além disso, a redução nos gastos em reestruturações pode impactar positivamente o desempenho financeiro da empresa a longo prazo.

As notícias sobre a Meta são positivas e traçam um panorama mais animador para a empresa que vinha enfrentando pressões com a desaceleração econômica, a competição crescente com e dificuldades com anúncios após mudanças na privacidade da Apple. Em teleconferência com investidores, o presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, disse que seu mote de gestão em 2023 é “eficiência”. “O ano de 2022 foi desafiador, mas acho que acabamos fazendo um bom progresso em nossas principais prioridades e nos preparando para entregar melhores resultados neste ano, desde que continuemos apostando na eficiência”, disse Zuckerberg.

A Meta prevê uma receita no entre 26 bilhões de dólares e 28,5 bilhões de dólares no primeiro trimestre de 2023 e anunciou um aumento de 40 bilhões de dólares em seu plano de recompra de ações, que já havia comprado 27,9 bilhões de dólares em ações em 2022. O resultado e as sinalizações mais otimistas  fizeram as ações saltar, encerrando com alta de 2,79%. Na manhã desta quinta-feira, as ações negociam com alta de quase de 4%. Os resultados da Meta encerraram um ano difícil para a empresa, que lutou contra a crescente concorrência do TikTok, aceleração da inflação e um mercado de publicidade digital estagnado.

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