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O recado de Haddad ao Banco Central após empregos acima da estimativa

"Peço que não se assustem", afirmou o ministro da Fazenda; aquecimento do mercado de trabalho é monitorado pelo BC porque pode pressionar a inflação

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 12h04 - Publicado em 27 mar 2024, 18h44

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mandou um recado direto para o Banco Central nesta quarta-feira, 27, durante a participação no Fórum Econômico Brasil-França, em São Paulo. “Peço para que o Banco Central não se assuste”, disse o ministro em referência aos dados divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira, 27. O Brasil abriu 306 mil vagas formais, acima da expectativa de 245 mil postos de trabalho.

A fala de Haddad aos diretores do Banco Central se relaciona a condução da taxa básica de juros, a Selic, que está em 10,75% ao ano. Na ata da última reunião do Copom, que cortou a taxa em meio ponto percentual, a autoridade monetária alterou a comunicação, dando um tom mais ‘hawkish’, e afirmando que parte do colegiado estuda fazer cortes menores a partir da reunião de junho. O argumento do BC é que há uma incerteza sobre o cenário inflacionário. O aquecimento do mercado de trabalho, com o crescimento da renda, aumenta a demanda e pressiona preços, em especial de serviços.

A condução da política monetária foi alvo de muitos embates — e ataques — do governo Lula ao Banco Central no ano passado até o início de cortes da Selic.

Ao falar sobre o BC, Haddad destacou também o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e pontuou que a inflação nacional tem regredido enquanto o crescimento do PIB permanece robusto. “Não há razão para apreensão. Uma economia pode crescer com baixa inflação”, disse.

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