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O que falta para Lula anunciar o esperado pacote de ajuste fiscal

O presidente Lula pediu a inclusão de mais uma pasta e planeja discutir as medidas com líderes do Congresso antes de apresentá-las

Por Da redação
Atualizado em 12 nov 2024, 14h26 - Publicado em 12 nov 2024, 10h25

Com a inclusão de mais um ministério no aguardado pacote de ajuste fiscal, o anúncio das medidas deve ser postergado para quinta-feira 14, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O presidente também planeja discutir as medidas com líderes do Congresso antes de enviá-las formalmente.

“Dos ministérios que estavam na mesa durante a semana passada, já concluímos o debate. Os atos já estão sendo feitos e encaminhados para a Casa Civil”, disse Haddad na noite de ontem.

Embora não tenha especificado qual nova pasta será envolvida, Haddad indicou que a decisão deverá ser concluída até quarta-feira 13. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o ministro José Múcio, da Defesa, teria sido chamado a participar. Em setembro, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que o governo analisa as opções possíveis de cortes na previdência dos militares.

Segundo ele, ajustes foram feitos no pacote, mas não representam uma “desidratação”; o objetivo é garantir crescimento econômico com baixa inflação e valorização dos salários. O ministro reforçou que o foco é fortalecer o arcabouço fiscal, promovendo a transição para um regime de equilíbrio fiscal e crescimento sustentável. 

Na agenda do presidente, nesta terça-feira, 12, há reuniões com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e em seguida com os ministros da Previdência Social, Carlos Lupi, e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. À tarde, entre outros compromissos, há reuniões com o secretário especial para assuntos jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza, e no fim da tarde um encontro com o ministro Rui Costa, da Casa Civil. 

Segundo tem sido especulado, algumas medidas têm enfrentado resistência dos ministros, como por exemplo um limite de reajuste no salário mínimo. O ministro Luiz Marinho seria contra a medida, assim como possíveis mudanças nas regras sobre seguro-desemprego.

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