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O prejuízo bilionário causado pelo apagão em São Paulo, segundo a FecomercioSP

Entre quarta e quinta-feira, serviços da cidade de São Paulo foram afetados pela falta de energia causada por ventos de quase 100 km/h

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 dez 2025, 14h28 • Atualizado em 11 dez 2025, 14h38
  • A ventania que derrubou a energia em boa parte da cidade de São Paulo causa um prejuízo bilionário para o setor produtivo. Entre quarta e quinta-feira, comércio e serviços deixaram de faturar ao menos 1,54 bilhão de reais, segundo cálculos da FecomercioSP. Só os serviços responderam por pouco mais de 1 bilhão de reais desse total; o comércio perdeu  511 milhões de reais. A Enel, concessionária responsável pelos serviços, não dá prazo para restabelecer o fornecimento na cidade.

    O levantamento considera 2,2 milhões de imóveis sem luz na quarta e mais 1 milhão na quinta, cenário que hoje ainda mantém 18% da cidade no escuro. O prejuízo pode ser bem maior já que a  conta não inclui perdas de estoque ou custos fixos que seguem correndo mesmo com as portas fechadas

    “Estamos falando apenas do potencial de perdas”, afirma o assessor econômico da entidade, Fábio Pina. Ele lembra que o volume de endereços afetados pode ser maior, e que parte dos profissionais pode ter encontrado alternativas pontuais para trabalhar. Em outubro de 2024, quando a cidade viveu situação semelhante, o rombo chegou perto de 2 bilhões de reais.

    O que fazer diante da falta de luz prolongada

    A recomendação da FecomercioSP é que empresas e consumidores abram chamado na Enel antes de buscar qualquer medida judicial. Esse protocolo funciona como registro formal da reclamação e ajuda a agilizar respostas. No caso de danos a equipamentos, a regra da Aneel determina que a própria distribuidora ofereça canais de atendimento para solucionar os problemas.

    Se não houver retorno, vale acionar primeiro a ouvidoria da companhia e, depois, a própria Aneel, sempre com o número de protocolo em mãos. Persistindo a ausência de solução, órgãos de defesa do consumidor entram em cena. Quando a interrupção ultrapassa 24 horas em área urbana ou 48 horas em área rural, são os Procons locais que intermedeiam pedidos de indenização por prejuízos econômicos.

    A entidade reforça que qualquer tentativa de ressarcimento depende de provas: registros fotográficos, documentos, relatórios de perdas e evidências de faturamento interrompido.

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