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O gênio enlouqueceu?

As atitudes destemperadas do empreendedor sul-africano Elon Musk em 2018 levaram o mundo a fazer essa pergunta

Por Bianca Alvarenga Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 dez 2018, 07h00 - Publicado em 21 dez 2018, 07h00

Elon Musk sempre será reconhecido por sua genialidade. O empreendedor sul-africano de 47 anos fundou a plataforma de pagamentos PayPal, a montadora de carros elétricos Tesla e a empresa aeroespacial SpaceX. Seu patrimônio ultrapassa 20 bilhões de dólares. Mas o comportamento de Musk em 2018 levou o mundo a se perguntar: o gênio enlouqueceu? O destempero é característica de sua personalidade, mas ele nunca chegara a tanto. No início do ano, anunciou que começaria a vender lança-chamas pela internet. Depois, piorou. Usou o Twitter para disparar mensagens polêmicas. No episódio mais notável, chamou de “pedófilo” um dos mergulhadores que participavam do resgate dos doze meninos presos em uma caverna na Tailândia, apenas porque o governo local recusou seu plano de ajuda (que ele nunca explicou qual seria). Mais tarde, pediu desculpas. Em seguida, voltou a acusá-lo de “pedófilo”.

Em agosto, também por meio de um tuíte, Musk afirmou que pretendia fechar o capital da Tesla. Um fundo compraria cada ação da empresa na bolsa por 420 dólares — o número é usado como gíria nos Estados Unidos para se referir à maconha. As ações, que no mercado valiam 342 dólares, dispararam. Um mês depois, apareceu fumando um baseado enquanto concedia uma entrevista ao vivo pelo YouTube. Os investidores finalmente captaram a gíria e derrubaram as ações em 9%.

O anúncio do tal fundo que compraria as ações da companhia rendeu uma investigação da SEC, autoridade que fiscaliza o mercado financeiro americano. A descoberta: o tal fundo não estava garantido. O gênio foi processado por manipulação do mercado. Pagou uma multa, mas a Tesla achou pouco: sacou seu fundador da presidência do conselho de administração. Punido, Musk afirmou que “não respeita a SEC”. Em seguida, admitiu estar deprimido. Que ano!

Publicado em VEJA de 26 de dezembro de 2018, edição nº 2614

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