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Número de super-ricos cresce em 2023 e bate recorde histórico

Alta foi puxada pela valorização da bolsa de valores no ano, de acordo com relatório da consultoria Capgemini

Por Camila Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jun 2024, 13h15 - Publicado em 5 jun 2024, 13h14

A fortuna das pessoas mais ricas do mundo alcançou o recorde histórico em 2023, mostrou um relatório divulgado nesta quarta-feira, 5, pela consultoria francesa Capgemini. Os “indivíduos de alta renda” (HNWI, na sigla em inglês) são aqueles que possuem mais de 1 milhão de dólares em ativos financeiros. Segundo a pesquisa, a riqueza total desses indivíduos aumentou 4,7% em 2023 em relação ao ano anterior, e o número de pessoas pertencentes a essa categoria cresceu 5,1%.

O resultado apagou as perdas de 2022 para o segmento, quando a fortuna e o número de milionários haviam caído 3,6% e 3,3%, respectivamente.

Os mais beneficiados foram os “ultra ricos” (UHNWI, na sigla em inglês), aqueles com mais de 30 milhões de dólares em ativos. O grupo concentra a maior parte do patrimônio dos indivíduos de alta renda: eles representam cerca de 1% da população total de HNWI e, ainda assim, detém mais de 34% da riqueza total dos milionários. Em 2023, os ultra ricos ficaram 3,9% mais ricos.

De acordo com o estudo, o aumento da riqueza dos milionários se deve à valorização das principais bolsas de valores do mundo em 2023, impulsionada pelas expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos e Europa. “Embora as taxas de juros permaneçam elevadas, os bancos centrais sinalizaram o fim dos aumentos de taxas no segundo semestre de 2023, com perspectivas de cortes nas taxas em 2024”, descreve o relatório.

Em março de 2024, a Suíça se tornou a primeira grande economia a iniciar o ciclo de afrouxamento monetário, anunciando uma redução de 25 pontos base. Na União Europeia, a expectativa é que o Banco Central Europeu (BCE) inicie os cortes em junho. Já nos Estados Unidos, a data ainda está em aberto, mas boa parte dos investidores aposta num primeiro corte em setembro, segundo a ferramenta CME FedWatch.

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Em 2023, os principais índices de ações fecharam o ano com ganhos. O MSCI All Country World, índice que acompanha o desempenho de ações de 47 países, registrou alta de 23% no ano, impulsionado fortemente pelas chamadas “Sete Magníficas” –  Alphabet, Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla. Nos Estados Unidos, o S&P 500 encerrou o ano com um ganho de 24%, enquanto o Nasdaq Composite subiu quase 43%, impulsionado pelo boom de empresas ligadas à IA.

Foi justamente nos Estados Unidos que o aumento da fortuna dos milionários foi mais acentuado, com expansão da riqueza de 7,4% e crescimento da população de 7,3%. “A sólida resiliência econômica, a redução das pressões inflacionárias e um impressionante rally no mercado de ações dos EUA impulsionaram o momentum positivo”, apontou o relatório da Capgemini.

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