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Número de brasileiros inadimplentes sobe para 63,1 milhões

Volume de pessoas com nome sujo teve alta de 6,03% em novembro, a maior em 7 anos, segundo CNDL e SPC Brasil.

Por Redação
Atualizado em 10 dez 2018, 12h53 - Publicado em 10 dez 2018, 12h37

O número de consumidores inadimplentes do Brasil subiu 6,03%, chegando a 63,1 milhões em novembro com restrições no CPF,  segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). 

De acordo com o levantamento, divulgado nesta segunda-feira, 10, esse é o maior aumento da inadimplência para o mês de novembro em sete anos. Em novembro de 2011, a alta havia sido de 8,10%. 

Apesar do aumento, o número está abaixo do recorde de 63,6 milhões de consumidores com o nome sujo registrado em junho deste ano.

Segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, apesar de a recessão ter chegado ao seu fim, a inadimplência se deve ao ritmo lento da recuperação econômica, já que ainda não houve reflexos significativos no nível de renda e queda do desemprego.

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 “Os dois pilares fundamentais, que são emprego e renda, ainda enfrentam percalços. Por isso que o fim da recessão não foi o suficiente para melhorar as finanças do brasileiro. O ambiente econômico vem esboçando uma retomada gradual e bastante lenta e frustrou as expectativas de que o ano de 2018 seria o da consolidação dessa recuperação”, explicou. 

Faixa etária

Segundo o SPC Brasil, o crescimento da inadimplência está maior entre os mais velhos. Em novembro, subiu 11,8% o volume de idosos com idade entre 65 e 84 registrados como inadimplentes.

As altas também foram elevadas em outras faixas etárias como a que vai dos 50 aos 64 anos (8,5%), acima de 85 anos (7,7%) e dos 40 aos 49 anos (7,1%). Considerando as pessoas de 30 a 39 anos, houve um aumento de 3,9% no volume de inadimplentes.

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Entre a população mais jovem, a inadimplência apresentou retração em novembro, como a queda de -22,3% entre devedores de 18 a 24 anos e a de -4% levando em conta os consumidores de 25 a 29 anos.

Já no recorte por regiões do país, o Sudeste é a que teve o maior crescimento de inadimplentes em novembro: 12,15% a mais de consumidores com restrição no CPF no período. No Sul, a alta foi de 2,1%, seguido do Nordeste (1,6%) e do Norte (1,4%). A única região a ter queda na quantidade de brasileiros inadimplentes foi o Centro-Oeste, cujo recuo foi de -2,7%.

No geral, a região brasileira em que há mais consumidores com contas em atraso, de modo proporcional à população, é o Norte: são mais de 5,65 milhões de pessoas adultas com o nome inseridos em cadastros de devedores, o que representa 47% da população de seus Estados.

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