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Nosso país não vai aprovar desoneração para favorecer ricos, diz Lula

Presidente afirma compromisso com trabalhadores em meio às tensões com o Congresso após judicializar a proposta de desoneração que beneficiaria 17 setores

Por Luana Zanobia Atualizado em 8 Maio 2024, 14h06 - Publicado em 1 Maio 2024, 14h44

Em meio às tensões entre o governo e o Congresso, após a decisão do governo de levar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a questão da desoneração da folha de pagamentos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou seu compromisso com os trabalhadores durante um evento unificado das centrais sindicais no Dia do Trabalhador, em São Paulo. Ele declarou que o país não irá aprovar desonerações que beneficiem apenas os mais ricos.

“A gente (governo) faz desoneração quando o povo pobre e o trabalhador ganham, mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantia pra quem está trabalhando, eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos, mas sim para aqueles que trabalham e vivem de salário”, afirmou Lula.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, criticou a decisão do governo de judicializar a desoneração, apontando que a falta de negociação prévia aprofundada desencadeou uma crise de confiança entre os poderes. Pacheco destacou a necessidade de adotar uma abordagem mais colaborativa e menos confrontativa.

O processo judicial pode complicar o progresso de outras importantes agendas legislativas que visam aumentar a arrecadação do governo e cumprir promessas de Lula. No evento, o presidente sancionou o projeto que aumenta a faixa de isenção do IR para até dois salários mínimos e voltou a prometer que essa isenção pode chegar a 5 mil reais.  “A minha palavra continua em pé. A partir de hoje quem ganha 2,864 reais paga zero de imposto de renda e nós vamos chegar a 5 mil reais”.

Contudo, a judicialização contra a desoneração da folha é vista como um fator de desestabilização entre os poderes, o que pode impactar negativamente o avanço dessas outras pautas. Ainda assim, Lula garantiu que não existe uma guerra entre o governo e o Congresso. “A nossa bancada não chega a 140 deputados de 503, mas quero fazer um reconhecimento, nós fizemos alianças políticas para governar e até hoje todos os projetos que nós mandamos foram aprovados de acordo com os interesses de que governo queria”, expressou. Lula elogiou a competência dos ministros e deputados que têm aprendido a dialogar em vez de antagonizar, culminando em sucessos legislativos como a reforma tributária durante seu mandato.

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