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No ranking dos juros mais altos, Brasil só perde para a Argentina

Brasileiros convivem com a segunda maior taxa de juros nominal do mundo, na comparação entre os 40 principais países

Por Luana Zanobia Atualizado em 22 set 2022, 15h53 - Publicado em 22 set 2022, 11h30

O Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, no patamar atual de 13,75%, devido à melhora no cenário com a desaceleração da inflação. Apesar de a decisão sinalizar um afrouxamento da política monetária predominante, ainda assim os brasileiros já convivem com a maior taxa de juros do mundo.

O Brasil seguia nessa trajetória contracionista da economia, com elevações nos juros desde março de 2021, alcançando uma das maiores taxas nominais do mundo na comparação entre os 40 principais PIBs do mundo, segundo levantamento elaborado pela Infinity Asset. O Brasil é o segundo país com a maior taxa nominal, de 13,75%, perdendo apenas para a Argentina, onde a taxa é de 75%. Os Estados Unidos subiu oito posições desde março, quando começou a elevar os juros, saindo da 24ª para a 17ª posição.

No ranking de juros reais, o Brasil ocupa a primeira posição. A taxa de juros reais é a taxa “a mercado”. Descontada a inflação para os próximos doze meses, a taxa de juros reais do Brasil é de 8,22%, seguido por México, de 5,13%, e Colômbia, de 3,86%. Os Estados Unidos ocupam a 19ª posição, com juros reais negativo em 1,32%. A taxa de juros real fica negativa quando as projeções inflacionárias são maiores que a taxa de juros aplicada. Para reverter esse cenário, desestimular a atividade econômica e, assim, colocar a inflação anual dentro da meta de 2%, o banco central americano, o Federal Reserve (Fed), elevou novamente em 0,75 ponto percentual a taxa de juros americana, levando para o patamar de 3,25%, a maior em 14 anos.

O movimento global de políticas de aperto monetário continua a ganhar força, com o aumento expressivo no número de BCs sinalizando a preocupação mundial com a inflação. No cômputo geral, entre 167 países, 50,90% mantiveram os juros, 44,91% elevaram e 4,19% cortaram. Em março, o percentual dos que elevaram era de apenas 19,16%.

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