Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Não temos medo das forças de segurança, dizem caminhoneiros

Governo decidiu colocar forças de segurança para desobstruir estradas; caminhoneiros dizem que mesmo assim greve continua

Por Gilmara Santos
Atualizado em 25 Maio 2018, 17h11 - Publicado em 25 Maio 2018, 16h40

Os representantes dos sindicatos de caminhoneiros disseram que não temem as forças de segurança. Nesta sexta-feira, 25, o presidente Michel Temer resolveu endurecer no tratamento com os caminhoneiros que não aceitaram o acordo negociado na véspera. O acordo previa uma trégua de 15 dias na greve iniciada segunda-feira.

“Não somos bandidos e não estamos fazendo nada de errado. Por isso não tememos a força nacional. Pelo contrário, eles até nos darão segurança”, ironiza o diretor do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Ourinhos (SP), Ariovaldo Almeida Jr.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Estado do Rio de Janeiro, Nélio Botelho, os profissionais estão à margem das rodovias sem obstruir o trânsito para os carros de passeio. “Estamos exercendo o nosso direito de greve. O presidente disse que vai desobstruir, mas não tem estrada obstruída. Nosso movimento é pacífico”, garante o sindicalista.

“Agora se a força de segurança quiser tirar os caminhões que estão parados sem atrapalhar a locomoção, vamos entregar as chaves e eles podem retirar todos os veículos. São muitos caminhões”, avisa Botelho. “O governo quer resolver o problema na base da violência. Não vamos ceder.”

O sindicalista disse que agora a pauta de reivindicações inclui também a redução no preço do combustível para a gasolina. “Temos recebido muito apoio da população e não podemos tratar só de um assunto específico. Temos que incluir também a gasolina”, diz Botelho.

De acordo com ele, a pauta inicial de reivindicações incluía a redução de impostos para todos os combustíveis. “Mas no fim negociaram apenas para o diesel, o que não concordamos”, finaliza Botelho.

Continua após a publicidade

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) disse que está preocupada com a segurança dos caminhoneiros envolvidos e pede que retirem as interdições nas rodovias, mas, mantendo as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias.
Já mostramos a nossa força ao Governo, que nos intitularam como minoria.

“Conseguimos parar 25 estados brasileiros com mais de 504 interdições. A culpa do caos que o país se encontra hoje é reflexo de uma manifestação tardia do presidente Michel Temer, que esperou cinco dias de paralisações intensas da categoria”, diz a nota oficial da entidade.

De acordo com o comunicado, a categoria está desde outubro do ano passado tentando negociar com o governo. “É lamentável saber que mesmo após tanto atraso, o presidente da República preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das forças de segurança ao invés de atender às necessidades da categoria.”

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.