Na expectativa de relatório da Previdência, bolsa cai e dólar sobe
índice desvalorizou 0,65% e fechou a 98.320 pontos; moeda americana teve alta de 0,5%, e ficou em 3,87 reais para venda
![Em julho, o Ibovespa teve queda de 5,74%, pior desempenho mensal desde maio de 2010](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/06/pregao-eletronico-da-bovespa-original4.jpeg?quality=90&strip=info&w=620&h=349&crop=1)
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou em queda nesta quarta-feira, 12, pressionado pelo recuo das ações da Petrobras, na esteira do declínio do petróleo no exterior, e da cautela antes da divulgação do parecer do relator da reforma da Previdência. O índice desvalorizou 0,65% e fechou a 98.320 pontos. O volume negociado somou 28,6 bilhões de reais.
O dólar subiu ante o real nesta quarta-feira, se afastando da mínima em dois meses atingida na véspera, com investidores repercutindo a força da moeda norte-americana no exterior, depois de já terem embutido nos preços do câmbio a vitória do governo no Congresso em relação a créditos suplementares. O dólar teve alta de 0,5%, e ficou em 3,87 reais para venda.
Nesta quarta, o dólar bateu máximas após as declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),. “O texto que virá amanhã da reforma deve ser apresentado sem estados e municípios“, disse ele, ressaltando que ainda é possível articular um acordo para incluir estes ente até julho. Com os estados e municípios saindo, o responsável pela área de câmbio da Terra Investimentos, Vanei Nagem, destaca que pode ficar um pouco mais difícil aprovar o texto. Por isso, o dólar zerou a queda com as declarações. Ele ressalta ainda que a declaração de Maia sobre o sistema de capitalização ficar fora da reforma também não repercutiu bem perto do fechamento
(Com Estadão Conteúdo e Reuters)