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Mulheres continuam ganhando 20% menos que os homens mesmo mais escolarizadas, diz IBGE

Dados preliminares do Censo 2022 mostram que, mesmo com avanços na educação, a desigualdade salarial de gênero permanece expressiva no país

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 out 2025, 15h06 - Publicado em 9 out 2025, 15h04

Dados preliminares do Censo 2022, divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que, mesmo com maior nível de escolaridade, as mulheres ainda recebem cerca de 20% a menos do que os homens no país.

Segundo o levantamento, 93,48% das mulheres são alfabetizadas, contra 92,49% dos homens. A faixa etária com maior taxa de alfabetização é a de 15 a 24 anos, com 98,46%, considerando ambos os sexos. Em relação ao nível de instrução, 28,9% das mulheres ocupadas possuem diploma universitário, quase o dobro da proporção entre os homens (17,3%). Ainda assim, a renda média feminina foi de 2.506 reais por mês, 19,6% inferior à média masculina, de 3.115 reais.

Entre os trabalhadores com ensino superior completo, a diferença se amplia: mulheres ganham, em média, 4.591 reais, valor 37,5% menor que o dos homens com o mesmo nível de escolaridade, cuja média salarial é de 7.347 reais.

Desigualdade de renda por cor e raça

O Censo também expõe disparidades raciais. Entre os cinco grupos de cor ou raça analisados, pessoas autodeclaradas amarelas e brancas apresentaram os maiores rendimentos médios mensais em todos os níveis de instrução. A diferença é mais evidente no ensino superior completo: amarelos (8.411 reais), brancos (6.547 reais), pardos (4.559 reais), pretos (4.175 reais) e indígenas (3.799 reais).

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A desigualdade também se reflete na renda domiciliar per capita: amarela (3.520 reais) e branca (2.207 reais) superam com folga as médias das populações preta (1.198 reais), parda (1.190 reais) e indígena (669 reais).

No campo educacional, os maiores índices de baixa escolaridade concentram-se entre indígenas (34,7%), pretos (27,0%) e pardos (26,0%), grupos com maior percentual de pessoas sem o ensino fundamental completo. Entre os brancos, o índice é de 16,9%, e entre os amarelos, 8,6%.

 

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