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Ministra da Agricultura planeja viagem à China em maio

Tereza Cristina afirmou que sua pasta está disposta a continuar as negociações para ampliar exportação de carnes e soja ao país asiático

Por Julia Braun, de Washington, D.C.
18 mar 2019, 02h23

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, negou neste domingo 17 que haverá qualquer tipo de rompimento comercial com a China e confirmou uma viagem ao país no início de maio.

O setor agrícola brasileiro vinha demonstrando preocupação com a possibilidade, depois que membros do governo afirmaram que é preciso reduzir a dependência do mercado chinês. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, chegou inclusive a questionar se a relação com o país asiático é benéfica.

A ministra disse, contudo, que o Brasil tem interesse em discutir a continuidade e o aumento da exportação de soja, carne suína e de frango para a China.

Tereza Cristina acompanha Jair Bolsonaro em sua vista a Washington, D.C. Nos próximos dois dias, ela tem reuniões marcadas no banco Interamericano de Desenvolvimento e com o secretário de Agricultura americano, Sonny Perdue.

Estados Unidos

Durante a viagem desta semana, também está previsto o anúncio de uma cota de importação de 750.000 toneladas de trigo anuais com tarifa zero para os Estados Unidos.

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O volume representa cerca de 10% do trigo importado pelo Brasil e faz parte de um acordo na rodada Uruguai de negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC), mas que ainda não havia sido implementado.

Fora da cota, o Brasil aplica uma tarifa de 10% para a importação do trigo. A maior parte do que o Brasil compra do produto atualmente, contudo, vem da Argentina, do Uruguai e do Paraguai, que não são submetidos às tarifas como membros do Mercosul.

A outra demanda dos americanos é abertura do mercado brasileiro para a carne de porco, mas a negociação ainda está em curso e pouco avançada.

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Já para o Brasil, uma das principais reivindicações a serem tratadas durante a visita à Washington é a reversão de uma suspensão da compra de carne bovina in natura do Brasil. A medida está em vigor a dois anos, por motivos sanitários.

O governo espera sair de Washington com a promessa de uma missão técnica ao Brasil em breve, para revisar a questão.

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