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Metalúrgicos de SP acenam com greve para a próxima semana

Sindicatos do ABC e do interior pedem ganho real de 1,55%. Empresas oferecem apenas a reposição da inflação

Por Da Redação
3 out 2014, 17h00

Metalúrgicos do ABC paulista e do interior ameaçam entrar em greve a partir da semana que vem. Eles recusam a oferta de reajuste salarial equivalente à reposição da inflação, feita por diversas empresas na semana passada, um mês após a data-base da maioria dos trabalhadores (1º de setembro). A justificativa da indústria é que a perda de faturamento em um quadro de desaceleração econômica impede maiores aumentos. “No atual cenário, de queda de produção e faturamento, não é possível fazer mais concessões”, afirmou Pedro Evangelinos, negociador da indústria de máquinas, ao jornal Valor Econômico.

Os trabalhadores pedem um reajuste salarial de 8%, o que implicaria em 1,55% de ganho real, ou seja acima da inflação. Em 2013 o acordo foi de 8%, o que, na época, representou uma alta superior à demanda atual dos metalúrgicos, já que a inflação acumulada era levemente menor (6,05%). Outra diferença é que, no ano passado, as negociações terminaram em meados de setembro. Este ano, empregados e trabalhadores deixam ela se arrastar, em parte, pelas eleições presidenciais.

Para Wlamir Marques, o Biro-Biro, presidente da Federação dos Metalúrgicos da CUT, a situação não é tão ruim como defende os negociadores. Segundo ele, as empresas estão em situação melhor e acrescenta que muitas companhias, apesar de terem demitido este ano, já estão recontratando. “O cenário é de recuperação, as empresas precisam de mão de obra e as demissões criaram uma folga, porque foram demitidos profissionais com salários mais altos”, diz.

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Este ano, a exceção, mais uma vez, devem ser os metalúrgicos que trabalham em montadoras onde a maioria das empresas já concedeu aumento real superior a 2%. Isso mesmo diante da crise, de programas de demissão voluntária e dos afastamentos temporários. No ABC paulista, metalúrgicos da Volkswagen, Scania e Ford receberam acréscimo real de 2% incorporado ao salário, enquanto na Mercedes-Benz e Toyota, o ganho real também será de 2%, pago como abono, segundo informações do sindicato local.

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