Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mercado sobe projeção para o PIB, animado com o ritmo da atividade

Divulgação do Produto Interno Bruto do primeiro trimestre melhor que o esperado puxa estimativas para cima; inflação recua pela terceira semana seguida

Por Larissa Quintino Atualizado em 5 jun 2023, 15h24 - Publicado em 5 jun 2023, 08h57

Analistas do mercado financeiro elevaram pela quarta semana consecutiva a projeção de crescimento da economia brasileira. Segundo as medianas de projeções compiladas pelo Boletim Focus e divulgadas nesta segunda-feira, 5, o PIB deve encerrar o ano em 1,68%. A estimativa é 0,68 ponto percentual acima do projetado há um mês, em 1%. Na semana passada, os analistas estimavam o PIB em 1,28%.

A elevação para este ano acontece após a divulgação do PIB do primeiro trimestre. A economia brasileira acelerou 1,9% no período, puxada fundamentalmente pelo agronegócio, que avançou 21,6% no período. Após a divulgação do resultado da economia, vários agentes revisaram as projeções do ano, por causa desse ritmo mais forte.  Entre os brasileiros, o Bradesco subiu sua projeção de 1,8% para 2,1%, acima do esperado pelo Ministério da Fazenda, que projeta 1,9% até o fim do ano. Entre os estrangeiros, o Goldman Sachs subiu a estimativa de 1,75% para 2,6% ao final de 2023. O Bank of America elevou de 0,9%, para 2,3% e o Morgan Stanley prevê um crescimento de 2,4%, contra 1,7% projetado anteriormente.

Inflação

Enquanto o PIB melhora, outra variável econômica dá sinais de alívio. A projeção pra a inflação recuou pela terceira semana seguida. Os economistas consultados pelo Focus estimam o IPCA em 5,69% ao final deste ano, abaixo dos 5,71% projetados na semana passada e dos 6,02% de um mês atrás. A recalibragem se deve à desaceleração vista na inflação, em especial pelos transportes, após o anúncio da nova política de preços do IBGE e a redução do preço das commodities no mercado externo, que também repercute nos preços do mercado brasileiro. O IPCA projetado pelos analistas, entretanto, segue acima do teto da meta do Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,75% para este ano.

A desaceleração nas projeções da inflação eleva a pressão em cima do Banco Central para reduzir a taxa básica de juros da economia, a Selic, hoje em 13,75% ao ano. No Focus, o mercado manteve a projeção para este ano, que estima os juros em 12,5% ao ano, ou seja, uma redução, mas em ritmo lento.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.