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Mercado reduz projeções para o dólar e mantém estimativas de inflação e PIB

Previsão para o câmbio em 2025, apresentada pelo Boletim Focus desta segunda-feira, 7, recuou pela quarta vez seguida

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 abr 2025, 09h13 - Publicado em 7 abr 2025, 08h58

O Boletim Focus é marcado nesta semana pela estabilidade nas projeções. Economistas e analistas de mercado consultados pelo Banco Central mantiveram as previsões para inflação, PIB e Selic para este ano e os próximos dois. Da semana passada para cá, apenas as estimativas para o câmbio em 2025 e 2026 foram revistas, apresentando recuo em relação à mediana das expectativas divulgadas no boletim anterior.

Para o dólar, a projeção caiu pela quarta vez seguida, recuando de 5,92 reais para 5,9o reais. Para 2026, o câmbio estimado  recuou de 6 reais para 5,99 reais. Para 2027, o mercado projeta que o dólar feche o ano vendido a 5,90 reais.

A estimativa do Boletim Focus desta segunda-feira, 7 é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a referência para a inflação, encerre 2025 a 5,65%, mesma mediana divulgada há duas semanas.

A projeção continua apontando para uma inflação acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com limite de tolerância até 4,5%. Para 2026, a estimativa s se manteve também em4,50%, tocando o teto da meta e, para 2027, permaneceu em 4%.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou  recentemente que, depois de o Banco Central ter cumprido a promessa de subir a Selic em expressivos três pontos percentuais nos últimos meses, a taxa básica de juros do país já está agindo para enfraquecer o consumo e a economia. E esta, segundo Galípolo, é uma das grandes razões que justificam a decisão do BC de reduzir o ritmo de altas dos juros daqui para frente e, eventualmente, dar também uma pausa nelas. O Comitê de Política Monetária (Copom) vem subindo os juros há cinco reuniões seguidas. É a escalada mais forte e rápida dos juros dos últimos 20 anos. A Selic em 14,25% ao ano está no maior patamar desde 2016.

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No Focus desta semana, os analistas seguem projetando que a taxa Selic encerre o ano a 15%, mesma projeção há 13semanas. As projeções da Selic para 2026 e 2027 também foram mantidas em 12,50% e 10,50% ao ano, respectivamente.

Na estimativa do mercado, o Brasil só vai voltar a crescer 2% em 2027, repetindo as projeções divulgadas na semana passada. Neste ano, analistas calculam  uma expansão de 1,97% do PIB e, em 2026, a mediana das estimativas se manteve em 1,60% de alta para o Produto Interno Bruto (PIB).  Em 2027, a projeção é de avanço de 2%.

 

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