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Mercado eleva projeção de inflação e prevê crescimento menor em 2022

Boletim Focus revisa pela 27ª semana consecutiva a projeção de inflação para cima; expectativa de crescimento do PIB em 2022 caiu para 1,5%

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Felipe Mendes 11 out 2021, 09h56

A inflação continua preocupando o mercado financeiro. Pela 27ª semana consecutiva, analistas consultados pelo Banco Central revisaram suas projeções para o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) para cima. Segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 11, a inflação deve encerrar o ano em 8,59%, consideravelmente acima da meta do Banco Central, de 3,75%. Há um mês, essa projeção era de 8%.

O índice para 2022 também foi puxado para cima pela 12ª semana consecutiva. A estimativa do relatório é que o IPCA encerre o próximo ano em 4,17%. As altas já eram esperadas após a divulgação do IPCA de setembro, que acelerou 1,16% no mês, acumulando alta de 10,25% em doze meses. Essa foi a primeira vez que a inflação atingiu dois dígitos desde 2016 e a maior para o mês desde 1994.

Como mostra VEJA desta semana, o descontrole da inflação é global, mas assusta principalmente os brasileiros, já que o país conviveu com a hiperinflação nas décadas de 1980 e 1990, antes da elaboração do Plano Real conseguir controlar a inércia inflacionária que assolava o país. Hoje, a inflação tem sido impulsionada pelos choques de oferta e demanda ocasionados pela pandemia, que pressionam os preços dos combustíveis e dos alimentos. A crise hídrica e a disparada do câmbio também elevam o nível inflacionário.

Para tentar controlar a inflação, a saída encontrada pelo Banco Central tem sido revisar a taxa básica de juros, a Selic, para cima, o que pode provocar uma paralisia na economia em tempos de retomada. Segundo o Boletim Focus, a Selic deve fechar o ano em 8,25%. Para 2022, esse patamar deve se elevar, nas projeções dos analistas, para 8,75%. O relatório aponta que o PIB deve crescer 5,04% em 2021, mas a estimativa para o próximo ano caiu, de 1,72%, há um mês, para 1,54%.

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