Márcio França acredita que Galeão deve ser relicitado
Em reunião no Rio de Janeiro, ministro de Portos e Aeroportos e autoridades procuram saída para concessão do Galeão
O governo federal estuda a possibilidade de relicitar o contrato de concessão do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Em uma reunião na manhã deste sábado, 21, o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, garantiu que existe interesse da RIOGaleão em continuar com a administração do serviço e espera normalizar a situação até o carnaval. A concessionária decidiu em fevereiro devolver o ativo à União com a alegação de não poder cumprir com as obrigações do contrato.
“Existe uma situação jurídica e política. Nós vamos estudar a retomada dessa parceria porque é a maneira mais simples. Essa é uma das maiores empresas do mundo. Sabemos que sofreu com a pandemia. Temos essa consciência e a empresa demonstra a ideia de continuar. Vamos encontrar uma fórmula rápida e eficiente”, disse França que lembrou que, na última semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, em plenário, o projeto de relicitação da concessão do Aeroporto Aluízio Alves, que fica em São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte.
Pela legislação atual, o governo teria que promover um leilão para escolher a nova concessionária. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse a VEJA que o aeroporto está operando e que sua principal preocupação é em diminuir a sobrecarga de voos do aeroporto Santos Dumont. “O ministro foi bastante receptivo e apresentou a possibilidade de aumentar os destinos internos no terminal, com a ideia de abastecer com os voos que vão para o exterior”, disse o prefeito.
A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, participou do encontro a pedido do presidente Lula, já que o Rio de Janeiro é um dos destinos mais procurados por turistas do mundo todo. O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, também estava na reunião.