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Lula lança novo modelo de crédito imobiliário com foco na classe média

Nova proposta do governo amplia teto do financiamento imobiliário para 2,25 milhões de reais e moderniza regras do crédito habitacional até 2027

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 out 2025, 17h51 - Publicado em 10 out 2025, 11h43

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira (10) da cerimônia de lançamento do novo modelo de crédito imobiliário. Uma das principais transformações é o fim gradual da regra que obriga 65% dos depósitos em poupança a serem aplicados em crédito imobiliário. Com o novo modelo, toda a poupança servirá de referência para o volume total de crédito concedido à compra de imóveis, tornando o sistema mais eficiente e menos engessado, segundo o governo.

O novo modelo habitacional, elaborado pelos ministérios da Fazenda e das Cidades em parceria com o Banco Central, tem como objetivo modernizar o crédito imobiliário e ampliar o acesso da classe média à casa própria. A proposta prevê a atualização da estrutura de financiamento via SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), dentro das regras do SFH (Sistema Financeiro da Habitação). Entre as mudanças, o teto do valor financiado será elevado de 1,5 milhão de reais para 2,25 milhões de reais, o que deve ampliar o acesso a imóveis de maior valor.

Durante o evento, Fernando Haddad destacou o potencial da medida para destravar investimentos e estimular a economia. “É a maior reforma de crédito da história do Brasil. Estamos coroando uma transformação que abre oportunidades de atração de investimentos como há muito tempo não se via”, afirmou o ministro.

Segundo o governo, a implementação será gradual: até janeiro de 2027, o regime atual ainda valerá, mas os percentuais de aplicação obrigatória em habitação serão reduzidos progressivamente, em uma transição planejada para o novo formato.

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O anúncio ocorre em um momento em que o governo busca alternativas para manter sua agenda econômica após a derrubada da Medida Provisória 1.303, que previa a taxação de aplicações financeiras e era considerada uma das principais apostas para reforçar as contas públicas em 2025.

Na cerimônia, Lula estava acompanhado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, entre outras autoridades.

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