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Lucro do HSBC no Brasil cai 70% com economia fraca

Desempenho ficou abaixo das expectativas da empresa, mas não é tão preocupante, segundo presidente do grupo britânico

Por Da Redação
5 ago 2013, 10h49

O menor crescimento da economia brasileira e algumas mudanças das operações de crédito fizeram o lucro do britânico HSBC no país cair 70% no primeiro semestre na comparação com igual período de 2012. De acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira em Londres, a filial brasileira deu lucro de 153 milhões de dólares entre janeiro e junho, ainda não descontados os impostos. O número é quase três vezes menor do que o observado em igual período do ano passado, de 505 milhões de dólares.

Para o HSBC mundial, este é um desempenho econômico abaixo das expectativas. O documento mostra que desde o primeiro trimestre de 2013 o Produto Interno Bruto (PIB) desacelerou, especialmente pelo fraco consumo dos brasileiros, que parecem cortar gastos como uma resposta à inflação, alto nível de endividamento e queda da confiança.

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Stuart Gulliver, chefe-executivo do grupo HSBC, disse, porém, que o desempenho do país “não é um tema de preocupação particular”. Segundo ele, houve ainda mudança do portfólio de crédito no Brasil, o que também prejudicou o desempenho. Foram revistos e alterados parâmetros para o cálculo de perdas relacionadas aos empréstimos especialmente nos segmentos de varejo e pequenas empresas. Assim, os ajustes fizeram com que as provisões aumentassem em 242 milhões de dólares.

O balanço diz ainda que as receitas relacionadas às taxas de juros caíram na América Latina, especialmente no Brasil. No mercado brasileiro, o HSBC cita como causa a queda da taxa de juros no médio e longo prazo, observada desde o início de 2012.

Mundo – O lucro semestral do HSBC mundial, também antes de impostos, subiu 10%, para 14,1 bilhões de dólares. O plano de cortes de três anos da instituição começa a ter êxito, embora o resultado tenha ficado aquém das expectativas (14,6 bilhões) por causa da queda na receita. No mesmo período de 2012, o maior banco da Europa havia lucrado 12,7 bilhões de dólares. Já a receita caiu 7% para 34,4 bilhões de dólares, com inexpressivo crescimento no Ocidente e desaceleração na China e na Ásia.

(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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