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Lucro da Eletrobras dispara 305% e soma R$5,6 bi no 2° trimestre

Privatização da distribuidora Amazonas Energia, no fim do ano passado, ajudou a puxar a alta; governo estuda formas para privatizar a companhia

Por da Redação
Atualizado em 13 ago 2019, 10h25 - Publicado em 13 ago 2019, 09h05

A estatal Eletrobras registrou lucro líquido de 5,56 bilhões de reais no segundo trimestre, salto de 305% na comparação com o mesmo período de 2018, quando apresentou lucro de 1,3 bilhão, divulgou a empresa nesta terça-feira, 13. O aumento tem como principal influência os ganhos obtidos com a privatização da distribuidora Amazonas Energia, no final do ano passado.

A maior empresa elétrica da América Latina, responsável por metade da transmissão e um terço da capacidade de geração no Brasil, somou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 1,35 bilhão de reais, recuo de 62% na comparação anual. O Ebitda recorrente foi de 3,1 bilhão, 7,8% acima do registrado em igual período de 2018. A receita operacional líquida da companhia avançou 12,4%, para 6,6 bilhões de reais.

Segundo a Eletrobras, a privatização da Amazonas Energia, vendida em dezembro a um consórcio formado por Oliveira Energia e Atem, levou a um ganho de 5,26 bilhões de reais com a reversão de patrimônio líquido negativo. A venda selou a saída da estatal do ramo de distribuição, no qual a Eletrobras controlava seis distribuidoras no Norte e Nordeste que foram negociadas ao longo do ano passado. A subsidiária do Amazonas era a mais deficitária dentre elas.

De acordo com o balanço, a Eletrobras somou ainda um ganho de 1,69 bilhão de reais com um registro a valor justo de indenizações pela renovação de contratos antigos de transmissão (RBSE), decorrente da variação da taxa de desconto NTN-B.

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Já os investimentos da Eletrobras recuaram 41% na comparação anual, para 578 milhões de reais, em meio a uma reestruturação da companhia nos últimos anos que desacelerou os aportes. No acumulado do ano até o final do primeiro semestre os investimentos somavam 1,09 bilhão de reais, queda também de 41% ante os 1,85 bilhão do ano anterior.

Privatização

No início do mês, o presidente Jair Bolsonaro autorizou que sejam aprofundados estudos para a privatização da companhia. Segundo a Eletrobras, há o estudo para que o processo ocorra por “aumento de capital social, mediante subscrição pública de ações ordinárias da Eletrobras ou de eventual empresa resultante de processo de reestruturação”. De acordo com fato relevante, o processo de desestatização da companhia deverá ser apreciado pelo Congresso Nacional.

O secretário de Coordenação e Governança das Estatais do Ministério da Economia, Fernando Soares, afirmou que o governo está desenhando o modelo de desestatização da companhia por meio de venda de ações pelo modelo de “follow on“, em que haverá pulverização do capital e a União deixará de ser acionista majoritária. 

(Com Reuters)

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