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Lucro do BB cai 38% em um ano e fecha 2016 em R$ 7,1 bilhões

De acordo com o banco, o resultado foi impactado, principalmente, pelo aumento da despesa de provisão no ano

Por Da redação
Atualizado em 16 fev 2017, 10h10 - Publicado em 16 fev 2017, 09h55

Em 2016, o lucro líquido ajustado do Banco do Brasil (BB) alcançou 7,171 bilhões de reais, retração de 38,2% em relação a 2015 (11,594 bilhões de reais). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela instituição. Se considerados eventos extraordinários, a cifra foi de 8,034 bilhões de reais , queda de 44,2%, na mesma base de comparação. De acordo com o banco, o resultado foi impactado, principalmente, pelo aumento da despesa de provisão no ano.

O BB lembra ainda que iniciou no ano passado um conjunto de medidas para reorganização institucional e que serão implementadas ao longo de 2017. Além do plano de aposentadoria, chamado Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), que teve 9.409 adesões em 2016, dentre as medidas estão a revisão e o redimensionamento da estrutura organizacional e da rede de atendimento.

“É estimada uma economia anual com despesas administrativas, exceto pessoal, de 750 milhões de reais, sendo 450 milhões de reais decorrentes da nova estrutura organizacional e 300 milhões de reais da redução de gastos com transporte de valores, segurança, locação e condomínios, manutenção de imóveis, entre outras”, ressalta o banco.

Trimestre

No 4º trimestre de 2016, o lucro líquido ajustado foi de 1,747 bilhão de reais, cifra 34% menor que a registrada um ano antes (2,648 bilhões de reais). Em relação aos três meses anteriores, quando totalizou 2,337 bilhões de reais, houve declínio de 25,2%.

Dentre os eventos não recorrentes no quarto trimestre ante um ano, o BB cita, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, montante de 784 milhões de reais, resultado de gastos de 1,401 bilhão de reais com o plano de incentivo a aposentadoria do banco, efeito fiscais positivos de 729 milhões de reais s e negativo de 182 milhões de reais por conta de planos econômicos.

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Indicadores

A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil, que considera títulos privados e garantias, encerrou dezembro em 708,059 bilhões de reais retração de 11,3% em relação ao mesmo período de 2015.

O destaque no trimestre, de acordo com o BB, foram as operações voltadas a pessoas físicas, cujos empréstimos atingiram 187,431 bilhões de reais no quarto trimestre, montante 0,2% maior em relação aos três meses anteriores e 1,7% em um ano. Já a carteira de pessoa jurídica fechou dezembro com saldo de 249,204 bilhões de reais, quedas de 5,4% e 16,6%, nesta ordem.

Ao final do ano passado, o BB contava com 1,401 trilhão de reais em ativos totais, praticamente estável em um ano. Em relação a setembro, quando a cifra estava em 1,448 trilhão de reais, recuou 3,2%.

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O patrimônio líquido do BB foi a 87,194 bilhões de reais no quarto trimestre, alta de 6,9% em 12 meses e de 1,7% em relação ao trimestre anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido médio ajustado (RSPL) ficou em 7,2% ao final de dezembro contra 12,0% e 9,9%, respectivamente. Em 2016, a rentabilidade foi 7,5% contra 13,0% em 2015.

(Com Estadão Conteúdo)

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