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Líder dos caminhoneiros atribui bloqueios à direita radical

Chorão, presidente da Abrava, ressalta caráter político da manifestação e critica o silêncio de Bolsonaro e seus filhos

Por Luisa Purchio Atualizado em 31 out 2022, 13h04 - Publicado em 31 out 2022, 10h38

Na manhã desta segunda-feira, 31, permanece o bloqueio de algumas estradas por caminhoneiros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) e contrários à vitória do oponente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições. Em entrevista a VEJA, Wallace Jardim, mais conhecido como Chorão, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) e líder da greve de 2018 descartou a possibilidade de crescimento dos bloqueios e os atribuiu à direita radical. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) há atos registrados em onze estados e no DF.

“Eu não acredito que este movimento vai prosperar. Em 2018 nós tínhamos uma pauta em comum e agora temos um país dividido”, diz Chorão. “Uma parte muito pequena dos transportadores autônomos está em alguns bloqueios. Uma parcela afirma que pertence à reserva dos militares e está parada na (Rodovia) Dutra, pedindo intervenção militar e a queda do Supremo Tribunal Federal”, diz ele. Além da Abrava, o Sindtanque-MG não apoia o movimento.

Chorão afirmou ainda que o fato de Jair Bolsonaro, bem como seus filhos Carlos, Eduardo e Flávio, não se pronunciarem contribui com a não aceitação do resultado por seus apoiadores mais radicais. “O presidente poderia pacificar isso”, diz ele. “Precisamos respeitar a vontade da maioria, Lula ganhou e isso mostra que ele vai ter um trabalho muito grande para unir o país”, diz ele.

Às 10h desta segunda-feira, 31, o presidente da Abrava enviou um levantamento no qual há 63 pontos de paralisação em rodovias pelo país, alguns deles com bloqueio total e queima de pneus nas vias.

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