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Kassab vê condições políticas para aprovar reformas estruturais no Congresso

Com 45 deputados federais e dez senadores, PSD comandado pelo ex-prefeito de São Paulo é importante para definir o desfecho do IOF e das reformas

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 jun 2025, 19h30 - Publicado em 7 jun 2025, 19h28

Para o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, há condições políticas para o Congresso aprovar as reformas estruturais que ganharam corpo desde o fim de maio, após a forte rejeição do empresariado, do mercado financeiro e da maioria dos parlamentares ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). “Vejo o Congresso bem-intencionado e os presidentes da Câmara e do Senado muito motivados a aprofundar esse debate”, afirmou a jornalistas após participar do Fórum Esfera 2025, promovido pela Esfera Brasil na cidade paulista do Guarujá.

Com uma bancada de 45 deputados federais e dez senadores, o PSD é uma das principais forças do parlamento brasileiro. Além disso, conta com três ministérios neste terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: Minas e Energia, Pesca e Aquicultura, e Agricultura. Apesar disso, Kassab tem procurado posicionar a legenda como uma força de centro e com alguma independência – a ponto de o próprio dirigente ser o secretário de governo e relações institucionais do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, cotado para ser o candidato da direita na eleição do ano que vem contra Lula.

Aos jornalistas, Kassab destacou a disposição do Congresso em debater as reformas, “em especial, as econômicas”, referindo-se ao pacote de medidas que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve apresentar neste domingo aos líderes dos partidos com assento na Câmara dos Deputados. “Espero efetivamente que o Poder Executivo e o Poder Legislativo se entendam para que a gente possa ter as medidas aprovadas, porque isso é fundamental para a retomada de índices melhores de desenvolvimento, de crescimento do país.”

Kassab evitou responder se orientaria seu partido a votar pela derrubada do aumento do IOF, caso o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decida levar à votação nesta semana o projeto de decreto legislativo proposto (PLD) pelo líder da oposição, Luciano Zucco (PL-RS). “É difícil falar de um projeto sem conhecê-lo”, disse. “Vamos ver o que será apresentado amanhã para analisar e debater.”

Motta participou do Fórum Esfera nesta manhã de sábado. Aos jornalistas, afirmou que aguardará a reação dos líderes da Câmara às medidas que Haddad lhes apresentará amanhã para decidir se pauta o PLD que derruba o IOF. Na terça-feira 3, após um almoço que reuniu Haddad, Motta, Lula e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), no Palácio do Alvorada para que os parlamentares conhecessem o teor das medidas, o ministro da Fazenda afirmou que o governo poderá rever o aumento do IOF decretado no fim de maio, se o Congresso der sinais claros de que aprovará pelo menos parte das medidas ainda este ano.

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