Itaú adquire 49,9% da XP Investimentos por R$ 6,3 bi
O banco poderá adquirir fatias adicionais de 12,5% por cento cada em 2020 e 2022, elevando sua participação na corretora para 74,9%
O Itaú Unibanco, maior banco do país, adquiriu uma fatia minoritária de 49,9% na XP Investimentos por 6,3 bilhões de reais, informou o banco em comunicado na noite de quinta-feira.
O acordo celebrado entre as partes prevê pagamento de 5,7 bilhões de reais aos acionistas da General Atlantic LLC e do fundo Dyna III por suas ações na corretora. Adicionalmente, o Itaú Unibanco fará aporte de 600 milhões de reais na XP.
O documento informa, ainda, que o banco poderá adquirir fatias adicionais de 12,5% por cento cada em 2020 e 2022, elevando sua participação na corretora para 74,9%.
Em comunicado, o presidente da XP, Guilherme Benchimol, informa que “nada muda” no relacionamento com os clientes. “Esta associação só foi possível, pois o Itaú Unibanco entendeu nossos princípios e valores, concordando com nosso modelo de negócio e visão de longo prazo.”
Veja abaixo a íntegra do comunicado:
Prezado(a) cliente,
A XP Investimentos dá hoje mais um importante passo para se tornar a maior e melhor empresa de investimentos do Brasil. É com muito orgulho que anunciamos nossa associação com o Itaú Unibanco. Ao contar com o maior grupo financeiro privado do país como sócio minoritário, reforçamos nossa solidez e credibilidade.
Nada muda no nosso relacionamento. Continuamos focados na nossa missão de ajudar o brasileiro a investir melhor por meio de assessoria de investimentos personalizada, plataforma aberta de produtos e taxa zero.
Esta associação só foi possível, pois o Itaú Unibanco entendeu nossos princípios e valores, concordando com nosso modelo de negócio e visão de longo prazo.
Temos certeza de que a nossa história está só começando e ratificamos nosso compromisso em evoluir constantemente nossos produtos e serviços, aprimorando cada vez mais sua forma de investir.
Guilherme Benchimol
Presidente da XP Investimentos
Observação: A transação está sujeita, dentre outras condições, à aprovação do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
(Com Reuters)